06/12/2013
A onda de camelôs nas ruas centrais da cidade, principalmente no calçadão da XV de Novembro e praças da Matriz e Rui Barbosa, tem chamado a atenção de empresários do centro da cidade e do público em geral. Muita gente está incomodada com a presença dos ambulantes, que além de deixarem a cidade feia, concorrem com o comércio estabelecido, em condições diferenciadas, já que não pagam impostos e não têm despesa com aluguel.
Para discutir o assunto, o Conselho da Comunidade de Campo Largo realizou reunião juntamente com representantes da Prefeitura Municipal (César Braga, Carlos Martini e Dirço Costa), e membros do Departamento de Fiscalização da Prefeitura Municipal de Campo Largo. O presidente do Conselho, Bechara Amim, destacou a preocupação com a presença de marginais que podem se esconder no meio dos ambulantes, aproveitando uma oportunidade para agir.
Bechara lembrou a importância de toda a sociedade organizada, exigir maior fiscalização, para coibir o comércio clandestino nas ruas de Campo Largo, chamando as entidades como Acicla, sindicatos, clubes de serviço e outros para aderirem à campanha.
A Reportagem da Folha já ouviu, em diversas ocasiões, as reclamações de comerciantes do centro da cidade contra os ambulantes: “Nós pagamos aluguel, impostos, geramos empregos, e os ambulantes vêm vender na porta das nossas lojas, muitas vezes os mesmos produtos que vendemos com nota fiscal. Assim fica difícil trabalhar”, disse um empresário. A questão da segurança também é destacada, entre eles.