30/11/2013
Cerca de R$ 5 milhões bloqueados pela Justiça do Trabalho para pagamento do FGTS dos funcionários da Porcelanas Schmidt, desde 2007 até 2010, começaram a ser liberados e já estão caindo nas contas vinculadas dos trabalhadores. Os funcionários que continuam trabalhando e os que pediram demissão, terão apenas a confirmação do depósito dos valores nas suas contas vinculadas. A movimentação só é permitida com a demissão ou para a compra da casa própria.
Os funcionários que foram demitidos, nesse período, e têm direito a sacar o FGTS, devem comparecer ao setor de RH da empresa ou ao Sindicato, para conseguir a guia se não tiverem, para movimentar a conta. As informações são do presidente do Sindicato dos Trabalhadores (Simpolocal), Paulo Andrade, que destaca a boa fase que as indústrias de porcelana e louça atravessam, com a expansão dos negócios.
Luta
Paulo lembrou que o bloqueio dos recursos foi uma decisão dos trabalhadores, no final do ano passado, e que eles queriam apenas garantir que os recursos seriam utilizados com essa finalidade. O dinheiro ficou sob a tutela da Justiça do Trabalho, que agora autorizou o depósito em conta dos trabalhadores. Lembra que em 2010, no auge da crise, a Schmidt chegou a ter apenas 140 funcionários em Campo Largo e que, hoje, já passam de 650. “O momento é bom e devemos comemorar”, explicou o sindicalista.
“Os recursos começaram a ser creditados nas contas de FGTS dos trabalhadores no último dia 18 de novembro. Até 18 de dezembro todos já deverão ter recebido os depósitos”, garantiu Paulo. Lembrou que os trabalhadores da Schmidt estão recebendo esta informação oficial, junto com o pagamento do 13º salário. “É um dinheiro bom, muitos estão esperando há muito tempo esses recursos, que podem ser utilizados na amortização do montante da dívida da casa própria, por exemplo”, disse ele.