30/11/2013
Neste ano, dois focos da dengue em Campo Largo
30/11/2013
Nos últimos 13 anos, o maior perigo quanto à proliferação da dengue em Campo Largo tem sido nas regiões próximas à rodovia. Isso devido à grande circulação de caminhões e demais veículos que podem carregar o mosquito da dengue em forma de larva, de ovo, ou até mesmo adulto, que se esconde em alguma fresta, viaja e assim se dissemina. Quem explica é o coordenador do Serviço de Controle à Dengue no Município, Francisco Rodrigues.
Geralmente, os focos da dengue são encontrados em pneus que muitas vezes são deixados a céu aberto e onde fica parada a água de chuva, sendo ideal para o mosquito desenvolver-se. Neste ano, em Campo Largo, foram encontrados dois focos, um em fevereiro em uma loja na Rondinha, outro em março em um posto de combustíveis no Jardim Guarany.
Para o controle dos focos, Francisco explica que a equipe de Controle à Dengue a cada 15 dias fiscaliza alguns pontos estratégicos, os quais são considerados mais vulneráveis. Segundo ele, devido a este trabalho de prevenção eles têm obtido um ótimo resultado. “Percebemos que as pessoas estão mais conscientes”, comenta.
Francisco alerta para que as pessoas tomem cuidado com depósitos abertos em casa, com lixo e objetos deixados no quintal, para que não sejam locais de água parada e atrativos para o mosquito. Para quem tem piscina, a água deve estar sempre devidamente tratada. A melhor forma de evitar a doença é a prevenção, combatendo os focos.
O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Após ser picada (geralmente nem dói e nem coça), a pessoa pode ter febre alta (com duração de te cinco dias), dor de cabeça, dor atrás dos olhos e nas costas. Às vezes aparecem manchas vermelhas no corpo. Em alguns casos o paciente pode ter hemorragias.