29/11/2013

Uma grande movimentação de viaturas e policiais parou a rua Dom Pedro II, entre as ruas XV de Novembro e Avenida Centenário, durante toda manhã de quarta-feira (27), para fazer a reconstituição da morte do superintendente da Polícia Civil Marcos Antonio Gogola. O crime ocorreu na manhã do dia 05 de setembro e a reconstituição foi a pedido do Ministério Público.

O crime

Gogola, acompanhado do carcereiro Marcus Vieira Nihus, foi levar o preso Dionatan Mendes de Quadros ao dentista, naquela quadra, na manhã de quinta-feira. Já dentro do consultório foram surpreendidos por quatro homens armados que arrebataram Dionatan, mas antes de irem embora balearam Marcus e executaram o policial Gogola com tiro na cabeça.

Numa ação muito rápida das forças policiais, com várias equipes de Curitiba, envolvendo mais de 50 policiais, os suspeitos foram cercados no Cristo Rey. Dionatan  foi baleado no braço e na perna direita, Pedro Thiago Kochinski Ferreira (20) também foi baleado e morreu no local da troca de tiros. Os três suspeitos de terem participado da ação, que culminou com a morte do Superintendente da Delegacia de Campo Largo, foram presos no mesmo instante.

Reconstituição  

A reconstituição foi por determinação da promotora de Justiça Nayane Kelly Garcia, para ter mais detalhes do crime. Para que isso fosse possível, foi necessário uma grande operação, com vários policiais do COPE e com o apoio da Secretária de Segurança de Campo Largo, através do secretário Jucelino Bayer, que destinou viaturas da GM para interromper o trânsito na região. Foram trazidos do sistema penitenciário os réus Anderson Luiz Barbosa da Luz, Iago Gonçalves, Jean Fernando Portela de Matos e mais tarde, em uma ambulância do Depen, Dionatan Mendes de Quadros, que estava em uma maca.

A ação de reconstituição durou pouco mais de três horas, com os peritos ouvindo separadamente os envolvidos na morte de Gogola e encerrando os trabalhos com o Dionatan, que foi o último a chegar ao local e ser ouvido.