23/11/2013
O asfalto de uma pequena parte com pavimentação, na Avenida das Torres, no Jardim Social,
23/11/2013
O asfalto de uma pequena parte com pavimentação, na Avenida das Torres, no Jardim Social, tem apenas cinco anos, mas já está virando pó. Os moradores reclamam que a obra, que deveria produzir benefício, só trouxe dor de cabeça. “Tivemos que pagar o meio-fio, a R$ 13,00 o metro, na época. Teve gente que não concordou e em frente da casa não tem o equipamento”, explicou um morador, adiantando que o trabalho foi mal feito e o asfalto é de péssima qualidade.
Buracos, asfalto quebradiço, pó durante os dias de estiagem e lama quando chove. É assim que os moradores da região vivem o dia a dia, ao sair e na volta para casa. O problema é maior nas proximidades do Colégio João Ferreira Kuster, possivelmente devido ao maior volume de tráfego de veículos pesados. O pavimento não aguentou e os moradores correm o risco de voltar a ter uma rua com saibro.
Abandono
Os moradores chamaram a atenção da Reportagem da Folha de Campo Largo para o aspecto do bairro. O local aparenta abandono do Poder Público. Além da falta de reparos no pavimento, há lixo no canteiro central e água escorrendo. Não se sabe se é água limpa ou efluente de alguma residência. O bairro não tem rede de esgoto e os moradores usam fossas, no quintal, para contornar o problema.
Sobre a pavimentação, as informações são de que a Prefeitura Municipal já foi informada, por telefone. Lembraram que a própria Folha de Campo Largo já divulgou matéria sobre o assunto, há cerca de quatro meses. “Eles passaram aqui, com uma equipe de roçadeira, depois não apareceram mais”, explicou uma moradora.
Alguns moradores taparam os buracos maiores, em frente das suas casas, com pedras, mas o remendo é só um paliativo, para os motoristas não quebrarem a suspensão dos veículos. “Nós queremos uma solução definitiva para o problema”, disse um morador, lembrando que a Avenida das Torres deverá se transformar numa das mais importantes artérias da cidade, devido à implantação de indústrias naquela região, com destaque para a já implantada Sig Combibloc.