01/11/2013
Uma criança de 03 anos de idade sofreu morte súbita, no final da tarde de quarta-feira, em sua residência no Jardim Emília, deixando a família assustada.
01/11/2013
Uma criança de 03 anos de idade sofreu morte súbita, no final da tarde desta quarta-feira, em sua residência no Jardim Emília, deixando assustada a família, vizinhos e todos que tomaram conhecimento do caso. Bryan Henrique Goetten Camargo estava febril, mas bem, segundo seus familiares, em casa, no sofá, quando chamou desesperadamente o tio, com dois gritos, e caiu já roxo.
Socorrido às pressas, o menino foi levado primeiramente ao posto da RodoNorte, e, em seguida, em ambulância para o Centro Médico, onde deu entrada em óbito, por volta das 20 horas. A hipótese de um tipo raro e letal, de Meningite, foi descartada pelo Instituto Médico Legal, onde o corpo foi necropsiado, mas o laudo com a causa da morte só poderá ser conhecido em 30 dias.
Susto
Bryan era filho de Cleverson Camargo e Regiane Goetten da Silva, estava gripado e, no início da semana, foi levado pela família ao Pronto Socorro. Uma tia do menino disse à Reportagem da Folha que o menino recebeu Benzetacil, na segunda-feira, pois estava bem gripado, com febre. Após a administração do antibiótico ele melhorou, mas ainda estava doente. Na quarta-feira à tarde, a mãe saiu de casa para ir matricular o menino na escola do bairro. Em casa ficaram o menino e dois tios, um rapaz de 14 e uma moça de 17 anos. No final da tarde, o menino gritou, chamando o tio, e quando foi acudido, estava roxo.
A mãe de Bryan chegou no minuto seguinte, ainda tentou reanimá-lo, fazendo respiração boca-a-aboca, mas ele não reagiu. O coração batia muito fracamente e Regiane pediu socorro da avó de Bryan, que mora ao lado. De carro, eles saíram em busca de socorro, com o menino. Ao passarem na BR-277, resolveram parar no posto da RodoNorte, onde os socorristas tentaram reanimá-lo, sem sucesso.
Colocaram o menino numa ambulância e o levaram para o Centro Médico, onde ele deu entrada em óbito.
A morte de Bryan foi impressionante porque, à primeira vista, uma criança saudável, talvez com uma virose, pois estaria febril. O caso teve grande repercussão no bairro e no resto da cidade. Ninguém consegue entender, entretanto, a rapidez com que o óbito aconteceu, aparentemente sem motivo. A possibilidade de Meningite, apesar de muito grande, teria sido descartada, na manhã desta quinta-feira, uma vez que o Instituto Médico Legal não mandou lacrar o caixão. Por enquanto o caso é tratado como morte natural.
O corpo de Brayan foi velado nesta quinta-feira, na capela da Rondinha, sendo o sepultamento realizado à tarde, no Cemitério de Bateias. Os pais de Bryan têm, ainda, uma outra criança, uma menina de um ano e oito meses.