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Policial

Haitiano morto num crime com requintes de crueldade

22/09/2013

Um Haitiano de 22 anos foi encontrado morto dentro da casa em que morava na rua Rodolfo Castagnoli, na Vila Operária, por volta de 9 horas de domingo (22).

Haitiano morto num crime com requintes de crueldade

27/09/2013

Um haitiano de 22 anos foi encontrado morto dentro da casa em que morava, na rua Rodolfo Castagnoli, na Vila Operária, por volta de 9 horas de domingo (22).

Policiais militares foram informados do achado do corpo por um outro haitiano. Foram até o endereço, numa travessa que dá acesso a Rodolfo Castagnoli e se depararam com um crime praticado com requintes de crueldade.

Emanes Saint Louis, haitiano de 22 anos, trabalhava em um supermercado no bairro Bom Jesus. Como não apareceu para trabalhar no sábado, outro haitiano acompanhado de um funcionário do mercado foram até a casa para verificar o que estaria acontecendo, foi quando o encontraram morto no interior da casa em que morava com um brasileiro. O rapaz estava com as mãos amarradas para traz, com corte no pescoço e teve o órgão genital decepado.

Testemunhas relataram aos policiais que ouviram discussão na sexta-feira (20), que os dois moradores teriam se desentendido e desde então não se viu mais ninguém na casa.
O superintendente Job de Freitas, que chegou na 3ª DRP de Campo Largo juntamente com o novo delegado Antonio Macedo de Campos Junior, esteve no local, assumindo o segundo caso de morte no município, para investigar e chegar aos criminosos.

No início da semana foi ouvida na DP a irmã do brasileiro, relatando que seu irmão Elielmo Gomes da Silva (32) trouxe o haitiano para morar na casa a pouco mais de 20 dias, causando revolta na sua esposa, que saiu de casa e levou a filha de 6 anos. Desde então, os dois vinham fazendo festa na casa com mulheres.

O suspeito (Elielmo) foi preso em 2006, acusado de roubo e latrocínio na Vila Nossa Senhora da Luz - teria matado o farmacêutico Eliseu Menegali (42), por reagir ao assalto.  

Como não apareceu na empresa onde trabalhava e desapareceu com sua família, Elielmo passou a ser o principal suspeito deste crime bárbaro, levando o delegado Antonio Macedo de Campo Junior a pedir sua prisão, pois será a única forma de saber a causa da revolta para cometer o crime.