14/08/2012
Andressa Mariano da Silva (19) foi assassinada na manhã desta Terça-feira (14) na rua Águia do Mar, esquina com Rua dos Papagaios, Vila Dona Fina, Ferraria.
17/08/2012
Ao ser atingida com um tiro no pescoço, Andressa Mariano da Silva (19) foi assassinada na manhã de Terça-feira (14) no portão de sua casa na rua Águia do Mar Vila Dona Fina, Ferraria. Ela chegou a ser socorrida por uma equipe do Siate, mas não resistiu e morreu no interior da ambulância.
Os policiais militares do Destacamento de Ferraria e policiais civis da Delegacia de Campo Largo estiveram no local e apuraram que Andressa morava no local com o marido e dois filhos pequenos. Ela aguardava o pai, pois ambos levariam uma das crianças a uma consulta médica. Andressa ouviu um barulho e como o portão da casa é alto, saiu para abri-lo acreditando que o pai tinha acabado de chegar.
Porém, nesse momento, três homens que estavam armados com duas pistolas, uma calibre 380 e outra nove milímetros apareceram e atiraram contra a jovem. Ela foi atingida com um tiro no pescoço, logo abaixo da cabeça. Logo em seguida os autores fugiram em um veículo. No local do crime, policiais encontraram três projéteis de calibre 380 intactos e quatro cápsulas de calibre nove milímetros deflagradas. O corpo de Andressa foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba para os exames de necropsia.
Investigações
O superintendente da Delegacia de Campo Largo Juscelino Aparecido Bayer e o investigador Marcos Antonio Gogola, que cuidam do caso, acreditam que Andressa não seria o alvo dos atiradores.
Familiares da vítima já foram ouvidos em depoimento e todos foram unânimes em dizer que ela não tinha nenhuma inimizade na região e nenhum envolvimento com algo ilícito. “Ouvimos o marido de Andressa e ele disse que os indivíduos estavam atrás dos moradores que residem em outra casa que fica no mesmo terreno. Porém estas pessoas rebatem esta acusação e afirmam que o marido de Andressa comercializa droga na região”, frisou o investigador Gogola. O policial frisou também que uma testemunha ouviu Andressa dizer ao marido, quando era socorrida, para ele parar de mexer com coisas erradas. “Pedimos para as pessoas que tenham alguma informação, que possam ajudar a solucionar este caso, entrem em contato com a Delegacia de Campo Largo através do telefone 3292-1202. O nome dos denunciantes serão mantidos em absoluto sigilo”, finaliza Gogola.