27/07/2012
A faca encontrada na semana passada, no caixão de um caminhoneiro vítima de acidente em 1998, e sepultado no Cemitério Municipal de Campo Largo, “foi usada por um perito do Instituto Médico Legal, quando o corpo foi exumado em 2001. O perito usou a faca para retirar a arcada dentária, e a deixou no caixão”. A informação é do ex-cunhado do caminhoneiro João Kampa, Elias Gomes, que esclareceu o caso.
Elias procurou o IML para esclarecer o caso, e recebeu as fotos da exumação, numa das quais aparece o perito utilizando a faca para retirar partes do corpo, para exame de DNA, cujo instrumento acabou sendo deixado dentro do caixão. Na semana passada, quando a família abriu o túmulo, encontrou a faca e se assustou mas, segundo Elias, que mora em Ponta Grossa, não há nada de mistério no caso.
O acidente - O caminhoneiro João Kampa (54) morreu em acidente de caminhão no dia 29 de Agosto de 1998, na região de Maringá. O corpo foi sepultado no Cemitério Municipal em Campo Largo, dias depois, em caixão lacrado. Anos depois, por ordem judicial, por questões de seguro, o corpo foi exumado, para retirada da arcada dentária e um pedaço do osso da perna, para testes de DNA.
No dia marcado para a exumação, com a presença da família, o procedimento foi cancelado e, dias depois, a exumação foi feita sem a presença de familiares. O resultado do exame teria sido positivo, e o assunto foi encerrado. Mas quando o caixão foi novamente aberto, na semana passada, a faca foi encontrada, junto à ossada do crânio, o que assustou os familiares que não sabiam dos detalhes da exumação.