20/04/2012
Essa semana a Folha recebeu uma carta de indignação de Alcione dos Santos, pai de uma menina que foi assaltada e ameaçada com uma faca quando estava em um ponto de ônibus. Ele procurou o jornal para poder expressar seu apelo para melhoria da segurança na cidade, que tem sido motivo de medo para muitas pessoas.
Ele pede para que as autoridades, como o prefeito Edson Basso e vice-prefeito Dante Vanin, se preocupem mais com a segurança no município, que analisem a quantidade de assaltos que vem ocorrendo, que a população não está mais segura e não se tem a quem recorrer. Pedem também para que os policiais deem mais atenção à população ao chamarem ajuda e ao dizerem quem são os assaltantes. “Medo, susto e trauma” foram as palavras usadas pela filha de Alcione para expressar o que estava sentindo após o assalto, e por isso pede mais segurança para a cidade.
Resposta do prefeito
A Reportagem da Folha levou a carta ao prefeito Edson Basso, que leu com atenção e concordou que a Segurança Pública é um problema sério, não só de Campo Largo, mas de todos os municípios brasileiros. “É assustador”, disse o prefeito, adiantando que “é preciso que os três níveis de Governo, Federal, Estadual e Municipal se unam e deflagrem uma nova política de Segurança Pública”.
Para o prefeito, que adiantou ter investido muito, em Segurança Pública, com a implantação da Guarda Municipal e o monitoramento das ruas centrais, por câmeras, “ainda é preciso investir mais. Nós estamos, agora, com um concurso para ampliar o efetivo da Guarda Municipal. Nossa Guarda é a única que usa armas não letais, entre as 11 GMs existentes no País”, explicou.
Para o prefeito, entretanto, é preciso mais do que investir em segurança, “é preciso investir na família, com o envolvimento de toda a sociedade, para combatermos a proliferação das drogas, causa principal do aumento dos índices de violência”.
Basso adiantou, ainda, que além do aumento do efetivo da Guarda Municipal, vai ampliar, até o final do seu Governo, o número de câmeras de monitoramento, não apenas no centro, mas também em alguns bairros da cidade. Disse que vai ligar para a jovem que encaminhou a carta, para dar uma satisfação, porque acredita que o cidadão tem todo o direito de reclamar, de reivindicar os seus direitos.