24/02/2012

A Folha recebeu uma moradora do Campo do Meio que mostrou seu descontentamento com o serviço dos Correios. Segundo ela, todos os moradores da região estão revoltados com a falta de entrega de correspondências no local.
A entrega no Campo do Meio não é feita de casa em casa. Antes todas as correspondências eram entregues na Escola João Santana e, em 2011, o ponto de entrega passou a ser em um salão de beleza. Segundo ela, os moradores não se incomodam de terem que ir buscar as cartas, mas o problema é que a grande maioria não chega e também não conseguem encontrá-las na sede dos Correios no centro de Campo Largo. Devido a este problema, muitas contas acabam sendo pagas com atraso e ainda muitas cartas retornam para os remetentes.
Segundo o coordenador da região Metropolitana Sul dos Correios, Laércio Barbosa de Oliveira, a mudança do Módulo de Caixa Postal Comunitária para o salão de beleza na Estrada para Balsa Nova, 1220, foi em virtude do longo período de férias, quando a escola ficava fechada. Afirma que a entrega é feita pelo carteiro nas proximidades e por um dos motoristas da rota, cerca de duas vezes por semana. “Não há problema de atraso que impacte na qualidade de entrega. Porém, o volume de correspondências corretamente identificado é baixíssimo. Não é utilizado o número e CEP da Caixa Postal Comunitárias. Aproximadamente 20% do total vem com endereço correto, a maioria dos moradores não está utilizando o número da Caixa Postal Comunitária”, explica.
Laércio ainda diz que “esse problema se repete em outros Módulos instalados em Campo Largo onde, infelizmente, a população não faz a atualização dos endereços junto aos remetentes”.
 Anos atrás, a Prefeitura tinha contrato com o Correios. Então a agência entregava as cartas para a Prefeitura, que então entregava aos destinatários.
Com um contratempo ocorrido, o contrato foi cancelado e então estes módulos foram implantados para que os moradores não deixassem de ter o serviço. Mas para que recebam corretamente é importante que informem aos remetentes o número correto da caixa postal e não o nome da rua, pois isso pode confundir os entregadores, segundo Laércio, e então a carta é devolvida.