15/02/2012 Fonte: Prefeitura da cidade de Campo Largo
Desde o início do ano a Secretaria de Meio ambiente trabalha para resolver os problemas que estão acontecendo com a coleta seletiva em Campo Largo. Segundo o secretário de Meio Ambiente Fabiano Andreassa, isto ocorre devido a grande demanda de material reciclável gerado nesta época. “Somente no mês de janeiro mais de 210 toneladas de lixo reciclável foram coletadas na cidade”, afirmou o secretário. O que demonstra a conscientização das pessoas em relação ao cuidado com o meio ambiente.
Alem do aumento expressivo na geração dos resíduos outro problema refere-se a falta de mão-de-obra para realização da coleta. “Hoje estamos com uma grande oferta de empregos na região, em especial em nossa cidade, o valor destes materiais também caíram neste ano, para se ter uma idéia o preço do plástico como o PET era de R$ 1,30 em 2011 e agora o valor caiu para R$ 1,00. afirmou o secretário
Outros materiais recicláveis também tiveram seus valores de venda menores como a tonelada do papel branco que caiu quase 20%. Devidos a estes fatores a atividade de reciclagem acaba sendo inviável economicamente nesta época. As latas de alumínio são um dos únicos resíduos que não perdem valor, pois é um material nobre e que possui um grande interesse comercial.
Por este motivo, a Secretaria de Meio Ambiente faz um apelo para a população campo-larguense, que armazenem seus resíduos em caso da não passagem do caminhão, pois ainda nas próximas semanas ocorrerão atrasos e problemas na coleta seletiva. Os resíduos recicláveis são materiais limpos e secos, e por isso, o armazenamento em casa por mais de 15 dias não implicará em proliferação de moscas e vetores.
Apesar de todas as dificuldades enfrentadas no Município em relação a coleta seletiva, Campo Largo está muito à frente dos demais municípios do Brasil. Dados do CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem indicam que somente 8% dos municípios do país realizam a coleta de materiais recicláveis, e felizmente Campo Largo está entre estas estatísticas. “Poucas cidades colocam este serviço disponível para a população, e infelizmente, todos os resíduos que tem viabilidade de reciclagem acabam sendo depositados em lixões e aterros sanitários”, relata Andreassa.
De acordo com a Analista Ambiental da secretaria de Meio Ambiente Mirela Jacomasso Medeiros, nesta época muitas reclamações são recebidas pela situação da falta da coleta seletiva. “Queremos expor o problema para que a população entenda e perceba as dificuldades enfrentadas nesta época”, disse Mirela.