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Luis Eduardo Cequinel é exemplo de trabalhador honesto e digno

Luis Eduardo Cequinel é exemplo de trabalhador honesto e digno

06/01/2012

Aos 32 anos de idade, Luiz Eduardo Cequinel, conhecido pelos amigos e, na família, como “Dudu”, é o exemplo típico do empresário e trabalhador digno e honesto. Desde adolescente ele já ajudava a mãe, na pequena indústria de salgados da família, que tem como carro chefe os mini-pastéis.
“Dudu” nunca reclamou de serviço, acorda sempre muito cedo, aí pelas três horas da manhã, junto com a família, para comandar as ações, preparar as encomendas e sair para entrega. Uma grande rede de lanchonetes, panificadoras e mercearias dá vazão à produção de mais de quatro mil salgadinhos, pastéis principalmente, por dia.

Elogios
Só se ouve elogios, quando o assunto é o jovem empresário. Profundamente religioso, como toda a família, “Dudu” é de fazer amizades facilmente e está sempre disposto a ajudar as igrejas, nas festas onde os pastéis Cheva são sempre uma atração à parte.
Em julho de 2005 a Folha publicou uma matéria destacando o trabalho da família, que começou com a avó de “Dudu”, Rosa Soviersoski, descendente de poloneses da Colônia Augusta, que casou com Luiz Cheva. Ela recebeu, a receita dos pastéis da Dona Nilza, através do filho mais velho, Airton, então com 13 anos, que trabalhava no bar do Titio, proximidades da praça da Matriz (onde hoje está a Pernambucanas).
Primeiro os pastéis foram feitos para a família, depois para vender no Clube Polonês e, por fim, virou o negócio da família. “Dudu” desde menino já ajudava na produção e na distribuição dos pastéis, até que, após a morte da mãe, seis meses depois da matéria publicada na Folha, ele teve que assumir ainda mais o trabalho na pequena indústria.
Casado, duas filhas, de oito e dez anos, Dudu é exemplo de pai, de trabalhador e de vida honesta e digna. Com seu trabalho, não só sustenta a família como ainda ajuda a sustentar as famílias dos empregados e, indiretamente, muitas outras, através do processo de comercialização dos seus produtos.
Por tudo isso, pelo que o empresário representa para a sociedade, o impacto do assalto, com ferimentos graves, repercutiu ainda mais na cidade, causando indignação e revolta. Os familiares e amigos encomendaram rezas, terços, pedindo aos anjos, santos e a Deus, bênçãos para que ele se recupere sem sequelas, do tiro que o atingiu durante o assalto. Assalto aliás que atingiu não apenas “Dudu” e sua família, mas toda a sociedade campo-larguense.