06/01/2012

No período de Natal e Ano Novo (2011), o comércio de Campo Largo teve um crescimento de aproximadamente 6%, em relação ao mesmo período de 2010. Nos últimos 12 meses o crescimento foi de 10%, uma ótima evolução se comparado com outros municípios em outras regiões do país. Para Fernando Spack,  presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Campo Largo e ex-presidente da Associação Comercial m Industrial de Campo Largo, o crescimento é bom, mas poderia ser maior.
O empresário aponta para um movimento natural, o crescimento de 10% nas vendas em 2011. Para ele, o comércio de Campo Largo tem características interessantes, porque concentra excelentes lojas, com grande variedade de produtos, qualidade, ótimos preços e facilidade de crédito. Ele argumenta que um dos fatores do crescimento em 2011, é a chegada de clientes de outros municípios, além dos de Campo Largo, Bateias e Balsa Nova, e destaca: Palmeira, Witmarsun e Araucária.

Facilidade
Os consumidores de Campo Largo e região dão muito valor à comodidade, segundo Spack. Ele explica que fazer compras em Curitiba é sempre um transtorno, com problemas como distância, local para estacionar, segurança, além de lojas muito cheias, são fatores que estão pesando na opção por realizar comprar aqui mesmo na cidade. “Nossas lojas são boas, o atendimento é bom, atencioso, os produtos são de qualidade, temos preços competitivos, tudo isso soma, na hora de fazer uma compra”, explicou. Outro fator que ele destaca é a solução de problemas, a troca de mercadorias, que é mais fácil aqui, “perto de casa”.
Há um fator, na análise dos dados do comércio de Campo Largo, que à primeira vista preocupa, o aumento do número de inadimplentes.  Houve um aumento de 2,75% dos registros  (aproximadamente 12 mil), em 2011, contra o cancelamento (pagamento de débitos), de 8.700. A média dos débitos é de R$ 150,00. Mas Fernando Spack explica que esses números e percentuais estão dentro da média.

Natal
Sobre a campanha de Natal, Fernando Spack disse que a Acicla e o Sindivarejista já estão discutindo a campanha de Natal de 2012. “Vamos discutir o horário de funcionamento, talvez reduzir um pouco, mas trabalhar para que todos cumpram; conseguir novos horários nas linhas de ônibus, para facilitar o retorno dos trabalhadores para casa; concentrar e aumentar a decoração, a iluminação, junto à Prefeitura e Cocel, e outros detalhes. Ele já adiantou que o Papai Noel, em 2012, não deverá vir de helicóptero. “Há absoluta segurança, mas vamos inventar outra chegada do Papai Noel e procurar trazer mais atrações culturais”, explicou.