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Policial

Sindicato diz que policiais do PR foram humilhados no RS e defende ação do Tigre

Sindicato diz que policiais do PR foram humilhados no RS e defende ação do Tigre

24/12/2011  Fonte: Banda B

O Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) saiu em defesa dos oficiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) acusados de assassinar um sargento do Rio Grande do Sul. Para o Sinclapol, a ação dos policiais do Tigre foi correta e o sargento gaúcho, morto no confronto, teria agido fora do padrão em ações de sequestro como a que ocorreu.

A declaração foi feita pelo diretor do departamento jurídico do Sinclapol, Luis Carlos Durieux. "Vi a ação dos policiais do Tigre como legítima. Infelizmente, houve  a fatalidade da morte deste sargento, um pai de família, trabalhador, lamentamos a morte dele, mas o que sabemos é que talvez por ação emotiva do momento ele realiza uma abordagem totalmente fora dos padrões", disse Duriex à Banda B.

O diretor disse ainda que policiais do Tigre, que faziam parte do segundo grupo que seguiu para Gravataí (RS), teriam sido humilhados por policiais gaúchos. "Eles foram cercados por cerca de 30 brigadianos do Rio grande do Sul, colocados em uma parede e humilhados. Os policiais do Tigre teriam se identificado como oficiais, perguntando se eles não estavam vendo o colete, mas ainda assim continauram sendo humilhados. Tenho certeza que se houver isenção por parte do Ministério Pública e da Justiça gaúca, a verdade virá à tona e tenho certeza que está do lado do grupo Tigre", completou Durieux.

Os três policiais do grupo Tigre estão com prisão temporária decretada por 30 dias pela Justiça do Rio Grande do Sul.

Entenda o caso

Na madrugada de quarta-feira (21), os três policiais do Tigre teriam matado o sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Ariel da Silva, de 40 anos, em um possível confronto.  Os policiais civis do Paraná tinham ido ao Rio Grande do Sul para investigar um caso de sequestro. Os policiais alegam que Ariel foi confundido com um assaltante porque estava à paisana e armado.

Ao saber dos motivos da investida da polícia paranaense, dois delegados gaúchos estouraram o cativeiro e acabaram matando uma das vítimas, o agricultor pa­­ranaense Lírio Persch.