23/12/2011
Uma operação repleta de equívocos do Grupo Tigre (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial), da Polícia Civil do Paraná, acabou de forma trágica em Gravataí, no
23/12/2011
Uma operação repleta de equívocos do Grupo Tigre (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial), da Polícia Civil do Paraná, acabou de forma trágica em Gravataí, no Rio Grande do Sul nesta semana.
Os policiais paranaenses foram ao estado gaúcho resgatar duas vítimas de sequestro sem avisar as autoridades locais, como determina o Código de Processo Penal, e mataram o sargento da Brigada Militar Ariel da Silva (40) numa suposta troca de tiros.
Ao saber dos motivos da investida da polícia paranaense, dois delegados gaúchos estouraram o cativeiro e acabaram matando uma das vítimas, o agricultor paranaense Lírio Persch.
Os sequestradores João Rodrigues Ferreira, Claudemir dos Santos e Márcio Lourival foram presos após a troca de tiros. Lourival é paranaense. Os três têm passagens pela polícia e utilizavam um veículo Corsa de cor prata com placa de Campo Largo.
Na Quarta-feira (21) a Justiça gaúcha decretou a prisão temporária dos três policiais do grupo Tigre. Eles já se apresentaram na Corregedoria da Polícia Civil em Curitiba. O delegado geral do Paraná, Marcus Vinicius Michelotto lamentou a prisão e considerou precipitada a decisão da Justiça gaúcha.