20/11/2011 Fonte: Globo.com
O número de empresários presos por caça ilegal no Parque Nacional do Iguaçu, no oeste do estado, está crescendo de acordo com Polícia Ambiental do Paraná. Neste ano, 25 acampamentos foram desativados dentro dos 185 mil hectares do parque vistoriados pela polícia.
O número de viaturas utilizadas para este trabalho não foi divulgado, o tenente Marcos Paluch, entretanto, garante que a infraestrutura é suficiente.
Em Matelândia, quatro pessoas foram presas. Com elas a polícia encontrou armas e um animal morto. Na mesma região, a polícia flagrou um empresário e um funcionário dele enquanto caçavam. No sábado (12) e domingo (13), foi a última prisão de empresários. Dois homens foram presos, em Santa Terezinha, com duas cutias e um quati morto.
Paluch ressalta que atualmente a caça de subsistência é permitida apenas para tribos indígenas. “Se um empresário está caçando, esta caça é esportiva e é criminosa”, afirmou o tenente da polícia ambiental.
É possível perceber os locais onde os caçadores colocaram as iscas, normalmente sal ou milho, para atrair os animais. Há ainda o jirau, que é uma estrutura montada em cima das árvores para os caçadores observarem a movimentação e atirar nos animais.
O problema da extração ilegal de palmito na área, que é de preservação ambiental, não é menor. A Palmeira, após cortada, não frutifica de novo. “O tronco dela morre, então, depende da fauna e da flora para fazer a distribuição das sementes” explicou o tenente Paluch.
É comum ou caçadores ou por palmiteiros ilegais deixarem marcas nas árvores. Os registros servem para marcar a trilha que eles pegaram dentro da mata fechada.