Quarta-feira às 14 de Maio de 2025 às 05:03:28
Geral

Paróquia da Rondinha

A Paróquia da Rondinha, uma das mais tradicionais de Campo Largo é composta por 13 comunidades divididas em dois setores de modo a fazer uma administração mais efetiva.

Paróquia da Rondinha

     A Paróquia da Rondinha, uma das mais tradicionais de Campo Largo é composta por 13 comunidades divididas em dois setores de modo a fazer uma administração mais efetiva. No setor 1 está a Matriz – São Sebastião; Timbotuva - Senhor Bom Jesus; Mariana - Nossa Senhora da Anunciação; Miqueleto - Nossa Senhora do Rocio; Quadras - Santo Antonio; São Luiz - Nossa Senhora do Rocio; Jardim Rondinha - Nossa Senhora Aparecida e Jardim Carmela - São Francisco de Assis.
     Já no setor 2 se encontram as capelas da Ferraria – Senhor Bom Jesus; Rebouças – Nossa Senhora do Carmo; Medianeira – Nossa Senhora das Graças; Dona Fina – Sagrado Coração de Jesus; Vila Torres II – Nossa Senhora Perpétuo Socorro e Santa Angela – Nossa Senhora Aparecida.
     Nas 13 comunidades pertencentes à Paróquia da Rondinha existe um total de 6000 famílias e mais de 15 pastorais divididas em: liturgia, canto, juventude, familiar e noivos, coroinhas, batismo, ministros, catequese, grupo de reflexão, SAV Vocacional – dízimo, pastoral da criança, adolescentes, misericórdia e ação social, apostolado da oração, capelinhas e equipes de Nossa Senhora.
     O pároco Aurélio Falarz conta que devido o grande número de capelas, ele precisa da ajuda dos freis franciscanos do Convento São Boa Ventura e de sacerdotes de Curitiba para realizar algumas celebrações. O padre comenta que nos trabalhos feitos para as crianças, no caso a catequese, mais de 100 catequistas estão envolvidas nesse trabalho de evangelização.

Trabalhos sociais
     A Pastoral Misericórdia e Ação Social é específica para o atendimento às pessoas desfavorecidos, uma equipe formada por fieis da igreja vai até a casa da pessoa e contribui com a doação de roupas, alimentos e da promoção humana, uma vez por mês as pessoas que receberam a ajuda vão a igreja fazer trabalho voluntário “não é só dar, é preciso indicar os caminhos”, diz o padre. Colaboração que pode ser feita com de doações espontâneas recebidas dos fieis e com a Missa do Quilo, realizada nas capelas uma vez por mês e que os membros fazem a doação de alimentos.
     Para realizar o trabalho social a igreja conta com a arrecadação financeira vinda do dízimo e com subsídios econômicos repassados com a promoção de eventos no Ginásio do Polentão, pertencente à Ação Social São Sebastião, a qual a Paróquia tem ligação.
     De acordo com o pároco o trabalho social precisa de envolvimento da comunidade e formação e aprofundamento por parte dos voluntários. Reuniões constantes são realizadas para saber a necessidades e expectativas das pastorais. “A igreja tem o papel de formar discípulos missionários para que as comunidades trabalhem em comunhão”, declara padre Aurélio.
     Em algumas comunidades como Santa Ângela e Dona Fina na região de Ferraria, no Jardim Rondinha e no Razera há um grande índice de criminalidade e violência, e quando há questões existentes como estas, o padre diz que é preciso ser feita uma contribuição com espírito fraterno, quebrar paradigmas e mostrar que existem caminhos, focar a pessoa humana em sua totalidade, incluindo suas necessidades. “A igreja deve ir ao encontro das pessoas, desafio é fazer um trabalho descentralizado. O pároco deve ser o pastor, o animador, estar próximo às comunidades, e inserido no povo”, conta padre Aurélio. Uma das funções da igreja é a orientação espiritual, e a procura por esse atendimento é grande.
     Em 2010 acontece na cidade as Missões Populares com padres capuchinhos, no momento os leigos estão fazendo visitas as casas para anunciar as missas e celebrações, e esse trabalho de visitação vai servir como levantamento para saber como está a realidade social nas comunidades da Paróquia.
     A Paróquia da Rondinha também tem relação com a Escola Municipal Pio XII e a Escola Estadual João XXIII, que funcionam em prédios da igreja, locados pelas administrações municipal e estadual há muitos anos.