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Procon Campo Largo orienta consumidores sobre como aproveitar a Black friday sem cair em ciladas

Procon Campo Largo orienta consumidores sobre como aproveitar a Black friday sem cair em ciladas

Uma das datas mais aguardadas do ano tanto pelos lojistas quanto por consumidores está chegando, a Black Friday, que acontece na próxima sexta-feira (24). Na expectativa de comprar os produtos cobiçados, os consumidores preparam listas de compras com meses de antecedência. Em contrapartida, criminosos também se aproveitam dessa data para aplicar golpes.

Uma pesquisa realizada pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), apurou que 49% dos brasileiros pretendem realizar compras nesta Black Friday, e 57% dos consumidores pretendem utilizar o comércio eletrônico.

Priscila Mezzadri Bassani, Diretora do Procon Campo Largo, traz algumas dicas de como o consumidor pode se proteger de golpes: “A primeira dica é sempre pesquisar preços. Se a compra for online, existem aplicativos que fazem o monitoramento entre várias lojas, já se a compra for em loja física, o indicado é querer em pelo menos três lojas diferentes e fazer a pesquisa”.

Para lojas físicas, a diretora explica que os produtos expostos na vitrine obrigatoriamente devem ter o preço à vista. Quando à prazo, deve mostrar o valor total, número de parcelas, taxas e juros ao mês. Ela alerta que nas lojas físicas, a troca não é obrigatória, e é praticada de acordo com a política seguida em cada loja. Antes de comprar é importante verificar se o produto poderá ser trocado.

Já para aquisições online, é preciso ficar atento ao valor do frete, que por vezes pode ser mais caro do que o valor do próprio produto. Para cancelamentos, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o consumidor terá 07 dias para se arrepender e pedir o cancelamento da compra.

Desde o começo do mês de novembro, os consumidores já são bombardeados com diversas ofertas através das redes sociais. Por isso, o Procon alerta que são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas, simulando lojas de comércio eletrônico, com promoções inexistentes enviadas por e-mails, SMS e WhatsApp, além da criação de perfis falsos dessas lojas em redes sociais.

O Procon alerta: Se o produto ofertado está com o preço muito abaixo do que é vendido no comércio em geral, ou então se o vendedor está pressionando para fechar logo uma compra, dizendo que ela pode ficar indisponível, a chance de ser um golpe é grande

“Divulgamos com as dicas e fazemos pesquisas de preços nas lojas do comércio local com antecedência, para depois comparar se houve o efetivo desconto”, afirma a diretora.

Caí em golpe. O que fazer?

Ao constatar um golpe, a primeira providência é acionar o banco para tentar suspender os débitos decorrentes, seja via cartão crédito ou conta-corrente. É importante também reunir o maior número de registros da compra, como print da tela do carrinho de venda e comprovante de compra, para assim poder registrar a reclamação no Procon.