No Grupo Ponto da Porcelana, extremo cuidado e elaboração de uma série de processos, nos quais avaliaram as situações dos funcionários desde suas casas, seus deslocamentos, convívio dentro das lojas,
A Acicla – Associação Comercial e Empresarial de Campo Largo tem levantado a bandeira de que o comércio é seguro e todas as empresas são essenciais, sendo fundamental manter todas de portas abertas mesmo na pandemia. Empresários argumentam que todos os cuidados estão sendo tomados e que não podem ser responsabilizados pela pandemia.
A campanha lançada tem como tema: “Sim à vida. Não à aglomeração! O comércio é seguro. Com cuidado e responsabilidade vamos superar esse vírus.” Outro profissional a argumentar essa questão é o Marlus Adriano Guimarães, superintendente do Grupo Ponto da Porcelana.
Ele comenta que em todas as ações até o momento e após um ano de pandemia e convivência com os funcionários em meio a tantas incertezas, puderam observar que estavam no caminho certo. Detalha que oferecem um local muito seguro dentro do trabalho, mas que com funcionários que acabaram sendo contaminados pela Covid-19 em outras situações também viram a necessidade de intensificar as informações sobre o contágio da doença, como ocorre e a importância de praticá-los fora do ambiente de loja. “Por isso, entendemos que nosso comércio apresenta muita segurança, mantendo os processos de distanciamento social, uso de EPIs e higienização, principalmente das mãos e dos locais de maior manuseio de produtos”, argumenta.
Ele lembra que em março de 2020 foram surpreendidos com essa nova ameaça à Saúde e já na primeira quinzena fecharam todas as oito unidades de lojas varejo e também a sede administrativa. “Mantivemos menos da metade dos funcionários de expedição de ecommerce atuando em nosso centro logístico, exclusivamente para atender as vendas do ecommerce.
Todo nosso setor administrativo foi deslocado para atendimento home office e os funcionários das lojas todos entraram em férias até que pudéssemos entender o novo cenário e buscar alternativas para retornarmos às atividades com segurança, tanto para os funcionários quanto para os clientes”, explica.
Com isso, elaboraram uma série de processos e buscavam avaliar as situações dos funcionários desde suas casas, seus deslocamentos, convívio dentro das lojas bem como do atendimento aos clientes. “Atuamos, desde o início, com rígidos protocolos que foram aplicados levando em consideração o uso de EPIs, treinamento de higienização e manutenção do distanciamento.
Passados um ano do início da pandemia, das nove unidades, duas não tivemos nenhum funcionário positivado para o Covid-19. Nas sete demais unidades, tivemos de dois a três funcionários positivados. Felizmente ninguém apresentou sintomas graves da doença e seguiram trabalhando normalmente após estarem prontamente recuperados e liberados pelos médicos.”
Dentro da realidade da empresa, puderam observar que nenhum dos funcionários foi contaminado dentro das unidades e nem transmitiram para os demais colaboradores. “Em todos os casos, a contaminação ocorreu fora das lojas, quando estavam de folga em feriados ou finais de semana e sempre relataram que algum membro da família ou de amigos que estava contaminado e que, por ocasião de encontros, acabaram pegando a doença”, completa.