Domingo às 24 de Novembro de 2024 às 12:59:49
Policial

Homem apontado pela investigação como atirador que tirou a vida de jovem se apresenta na DRP

Homem apontado pela investigação como atirador que tirou a vida de jovem se apresenta na DRP
Um homem apontado pelas investigações da Polícia Civil como atirador que matou o jovem de apenas 19 anos, na noite do dia 19 de novembro (terça-feira), na Rua Nilo Procópio, no bairro São Gerônimo, apresentou-se na 3ª Delegacia Regional de Polícia, acompanhado de seu advogado.

Josué dos Santos, acusado de matar o genro com quatro tiros, relatou em seu depoimento na manhã da última sexta-feira (22), que atirou porque durante a discussão o jovem tentou tomar sua arma, que estava na sua cintura e em legítima defesa, para defender sua família, acabou atirando. Em entrevista à RIC TV, ele falou ao repórter Ricardo Vilches: ?Eu sou um pai que defendi a minha família e vou defender. Acho que qualquer pai faria o que eu fiz. Não foi com intenção, mas infelizmente aconteceu o que aconteceu?.

Com a apresentação de Josué, pai da menina de 13 anos que estava namorando a vítima, Anderson Alves da Silva, o inquérito foi concluído pelo Delegado da 3ª DRP - Haroldo Luiz Vergueiro Davidson, que indiciou Josué por homicídio qualificado. Após o depoimento, como não tinha prisão preventiva decretada, ele foi liberado e irá responder em liberdade. Algumas testemunhas encontradas pela reportagem da TV contestam o depoimento do atirador, relatando que não houve luta corporal e que ele atirou no rapaz dentro do carro (Astra).

Em entrevista na última segunda-feira (25), para o repórter Lucio do Cidade Alerta da RIC TV, o delegado Haroldo contou que o pai da menina, em seu depoimento, disse também que foi ao hospital para ver a filha que estava internada após sofrer agressões. Que na saída teria visto o Anderson no carro, abordou ele e então houve a discussão, a briga e os disparos. O delegado ainda falou sobre a negligência da família, ao deixar a menina namorar, entendendo que nessa idade ela não tem discernimento e nem mentalidade para entender a sexualidade.

Como o inquérito foi finalizado, caberá ao Ministério Público incluir estas testemunhas, que moram próximo ao local do crime e que presenciaram a ação do sogro contra o rapaz.