09/05/2015
Campo-larguenses vão às ruas para manifestar
09/05/2015
Por: Luis Augusto Cabral
Na manhã de sábado (02), muitos manifestantes – alunos, professores e profissionais da Educação – foram às ruas manifestar contra medidas do Governo Estadual. Eles se reuniram na Praça Getúlio Vargas e saíram pela Rua Gonçalves Dias, com faixas e a maioria com roupas preta, simbolizando o luto pela educação. Unidos eles manifestavam: “A nossa luta unificou. É aluno, funcionário e professor”.
Segundo o que foi publicado no site da APP Sindicato, “a greve da Educação continua. Foi o que definiu professores e funcionários de escolas nesta terça-feira (05), em assembleia. E entre as atividades da greve esteve a realização, nesta quinta-feira (07), de atos dos educadores em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e, também, nos Núcleos Regionais de Educação (NREs). O ato, em Curitiba, reuniu educadores da capital e da Região Metropolitana.
Na manhã de terça-feira (05), o Ato Nacional organizado pela APP-Sindicato que saiu da Praça 19 de dezembro e seguiu em marcha até o Centro Cívico de Curitiba, reuniu mais de 20 mil pessoas. O ato foi em repúdio à violência com a qual o governo do Estado tratou os educadores, que no dia 29 de maio tentaram participar da sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Naquele dia estava em votação o PL 252/2015 da ParanaPrevidência, que foi aprovado por 31 votos a 20.
As cenas foram marcantes, revoltou os movimentos sociais e a sociedade em geral, que hoje foram às ruas em apoio aos servidores públicos e exigiram a saída do governador Beto Richa (PSDB) e o seu secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini.
Vieram participar do ato várias outras categorias de servidores do Paraná e também de outros Estados, centrais sindicais e movimentos sociais. Nesta quarta-feira, a direção da entidade já enviou um ofício à nova secretária de Educação, Ana Seres Trento Comin (que assumiu o lugar de Fernando Xavier). No documento, o sindicato solicita uma audiência de negociação para debater a questão da data-base e as punições aos grevistas. No ofício a APP também reitera do compromisso, da categoria, com a reposição das aulas”.