25/04/2015

Por: Danielli Artigas de Oliveira

Com as fortes chuvas do início desta semana, a Folha foi verificar a situação na região do Jardim Itaqui, onde constantemente moradores sofriam com alagamentos. Felizmente nenhum problema foi registrado e moradores entrevistados falaram que desta vez não vivenciaram a situação, que sempre se repetia.

Em contato com o secretário de Viação e Obras, Luiz Cecatto, ele informou que logo que assumiu a gestão no início de 2014 presenciou o problema dos moradores, que reivindicaram melhorias. Então a Secretaria realizou uma drenagem principalmente nas últimas ruas, com colocação de manilhas em direção ao Rio Itaqui, que ajudou bastante para evitar alagamentos. Aliado a isso, recuperaram algumas ruas.

Ele destaca o início de um trabalho de limpeza do Rio Itaqui, o que teve que ser interrompido porque alguns moradores entraram no Ministério Público denunciando como se fosse um trabalho irregular de limpeza. “O objetivo era limpar o rio desde o Pessegueiros até a região do Cartório Nogueira para realmente resolver o problema em 100%.  Conseguimos fazer apenas 30% até recebermos a notificação, no final do ano passado, e o IAP mandou cancelar o trabalho. Desde então estamos acompanhando a região para ver se não sofrem novas inundações. Com a drenagem resolveu grande parte. Se nós terminássemos a limpeza, que não foi concluída devido à denúncia, resolveríamos 100% o problema dos moradores do Jardim Itaqui quanto aos alagamentos”, afirma.

Em novembro de 2014 foi publicada matéria na Folha de Campo Largo informando que a limpeza do Rio Itaqui, que estava sendo realizada por uma empresa contratada pela Prefeitura Municipal de Campo Largo, foi denunciada por moradores como Crime Ambiental. Fiscais do IAP estiveram no local, na tarde desta quarta-feira [26 de novembro], embargaram a obra e encaminharam o caso à Promotoria de Justiça, com pedido de investigação para que o caso seja apurado.

O secretário Municipal de Viação e Obras, Luiz Cecato, procurado pela Reportagem da Folha para falar sobre o caso na época, disse que há licença para a execução da obra e que as denúncias de excesso, por parte da empresa contratada, estão sendo levantadas e, em caso de irregularidade, providências serão tomadas, em nível judicial, se for o caso.

Ele informou que a limpeza do Rio Itaqui era necessária, uma vez que, nas últimas chuvas, o rio, assoreado, saiu da sua calha inundando grande área, inclusive passando sobre a pista da PR-423, causando muitos transtornos e prejuízos para a população. “Nós temos licença ambiental para a realização da limpeza, mas as denúncias de irregularidades, na execução das obras, serão apuradas”, explicou.