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Empresários e moradores reclamam que estão há uma semana sem telefone

Empresários e moradores reclamam que estão há uma semana sem telefone

09/03/2015

Por Danielli Artigas de Oliveira

Sem linha de telefone há uma semana, moradores e empresários da região do Ferrari, Fazendinha e Salgadinho entraram em contato com a Folha para reclamarem a situação. É comum acontecer acidentes nessa região, em que caminhões enroscam e arrancam fios de energia elétrica e telefone. Quanto à energia, normalmente equipes da Cocel fazem o serviço ainda no dia ou dia seguinte, mas quanto às linhas de telefone os problemas têm se mantido.
Sem telefone e sem internet, comerciantes sofrem prejuízos na região. “Estamos desde o dia 27 de fevereiro sem comunicação e os comerciantes estão no prejuízo, pois dependem da telefonia para utilizar máquinas de cartões e contatos com o cliente”, reclama uma comerciante.
Um morador informou à Folha que desde o dia 26 de fevereiro - quando caiu um caminhão do viaduto de Bateias e derrubou postes – entrou em contato com a Operadora Oi para realizar os reparos e até esta quinta-feira não conseguiu que o problema fosse resolvido. “São vários protocolos de atendimento e total falta de respeito em atender a sociedade. Estamos há uma semana sem comunicação”, reclama o morador.
De acordo com a Anatel, “os telefones residenciais devem ser consertados em até 48 horas a partir da solicitação do consumidor. Já os telefones não residenciais devem ser consertados em até 24 horas a partir da solicitação do consumidor. Fundamentação Legal: Art. 22, §2º da Resolução nº 605/2012 da Anatel”. Em contato com a Prefeitura Municipal para obter informações sobre a altura em que estão os fios de telefonia e se algo poderia ser feito a respeito, a assessoria informou que “durante as obras de duplicação da Rua Ema Taner de Andrade, as operadoras de telefonia fixa/internet foram notificadas pela Prefeitura para se adequarem à altura padrão dos postes. Toda a rede de telefonia não atende ao padrão mínimo de altura. A rede de energia da Cocel atende a esse padrão. A região recebe grande tráfego de caminhões com altura elevada e, consequentemente, o desrespeito das operadoras de telefonia às normas favorece a ocorrência de acidentes que prejudicam seus usuários. A Prefeitura estuda uma regulamentação para o chamado ‘lixo aéreo’, cabos instalados pelas operados de telefonia de maneira desorganizada e fora do padrão e normas estabelecidas”. Atualmente existe uma norma técnica federal, com a regulamentação municipal que está sendo planejada.
A Folha enviou a reclamação direto ao Procon e aguarda resposta que possa orientar os moradores e empresários da região.