01/03/2015
Campo-larguenses abastecidos de combustíveis para 15 dias
01/03/2015
Por: Luis Augusto Cabral
“Não temos problemas de abastecimento de combustíveis, em Campo Largo. O que aconteceu, na maioria dos postos, foi um aumento da demanda, com o consumidor enchendo o tanque, por medo da falta do produto. Isso gerou um pequeno desequilíbrio, que durou algumas horas, até o reabastecimento dos tanques e normalização dos estoques”. A informação é de Lorilson Zanlorensi, do Posto 3L, um dos maiores da cidade.
“Nosso estoque é de 120 mil litros, no posto do Centro e mais 80 mil no posto do São Vicente. Ontem recebi 40 mil litros e hoje mais 25 mil. Estamos com estoque completo. A nossa bandeira, a Ipiranga, garantiu que o abastecimento está normal”, explicou o empresário, adiantando que a situação em Campo Largo é diferente de municípios do Interior. “Temos muitas alternativas para o tráfego dos caminhões”, explicou ele.
Corrida
Na última quarta-feira, alguns postos de combustíveis de Campo Largo tiveram filas para o abastecimento. Quase todos os consumidores mandaram encher o tanque, uma demanda, em poucas horas, igual ao consumo de três dias, segundo Lorilson. “Ficamos sem gasolina comum de 13 às 18h30min, quando chegou o caminhão para o reabastecimento”, explicou ele, adiantando ter sido uma situação pontual. Na manhã desta quinta-feira (26), o movimento voltou ao normal.
Os postos de Campo Largo, juntos, fora os da rodovia, têm capacidade para mais de um milhão de litros de combustíveis, suficiente para abastecer toda a cidade por cerca de 15 dias, em condições normais. A nãos ser que sejam bloqueadas as saídas da refinaria, o abastecimento em Campo Largo não corre riscos, uma vez que são inúmeras as rotas para o transporte do produto.
Reajustes
O preço médio da gasolina comum, na cidade, e de R$ 3,39, mas já há previsão de aumento, a partir de 1º de março, quando passa a incidir sobre o preço de venda, a alíquota do ICMs, que deve produzir um aumento de mais de 1%. Os combustíveis, em geral, vêm enfrentando reajustes sistemáticos, desde o início do ano, com o Cofins e o IPI, no início de fevereiro, e o reajuste, dia 15 de fevereiro, na saída das refinarias. Em março, entra o ICMs e dia 20 de abril, o CIDE. Esse reajuste, do CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivado), é um valor fixo e deverá ser de R$ 0,26, por litro, segundo a previsão do Governo. A previsão é de que até o final de abril a gasolina cheque próximo dos R$ 4,00, ao consumidor.