Greve dos caminhoneiros também atinge Campo Largo. Um exemplo de caminhoneiro retido em rodovia, muito distante de casa, é o do campo-larguense Anderson Alberto Busch.
27/02/2015
Por Luis Augusto Cabral
Embora não tenha sido registrado nenhum bloqueio de pista nas rodovias que cortam a cidade, Campo Largo também foi atingida pelas dezenas de pontos de paralisação de rodovias, em todo o País. As obras de troca de pavimento na pista Sul da BR-277, que deveriam ser iniciadas na terça-feira (23), foram suspensas por causa do movimento paredista dos caminhoneiros.
Não houve falta de produtos na cidade, embora ainda exista temor de desabastecimento, porque muitas cargas, inclusive de trigo e outros produtos agrícolas, continuam retidas em bloqueios no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Outro impacto das paralisações é a dificuldade enfrentada pelas famílias de caminhoneiros campo-larguenses, principalmente de comunicação.
Na estrada
Um exemplo de caminhoneiro retido em rodovia, muito distante de casa, é o do campo-larguense Anderson Alberto Busch. No início da semana ele estava em Goiânia na BR 153, parado em um bloqueio da estrada. Os caminhoneiros reivindicam melhorias no transporte, nova tabela de pedágio, redução nos custos dos combustíveis e aumento dos fretes. Anderson mandou algumas imagens, para a Redação da Folha.
Como ele, muitos caminhoneiros campo-larguenses estão parados nas dezenas de bloqueios em outros estados, alguns com dificuldade de comunicação com os familiares.