08/02/2015
Corregedora fala sobre o andamento da criação da Vara do Trabalho
08/02/2015
Por: Danielli Artigas de Oliveira
A Corregedora do Tribunal Regional do Trabalho Fátima Teresinha Loro Ledra Machado esteve na terça-feira (03) no Posto de Atendimento da Justiça do Trabalho de Campo Largo realizando uma correição ordinária, se colocando à disposição dos advogados locais.
O presidente da OAB Subseção de Campo Largo, Dr. Osmar Andrade Zotto, conversou pessoalmente com a Corregedora, entre outros assuntos, sobre a criação da Vara do Trabalho no município, conforme possibilidade divulgada no final de 2014. Participou da reunião a Dra. Rosiris Amado Ribeiro, diretora do Fórum de Curitiba pelo qual o Posto de Campo Largo está vinculado.
Segundo a Corregedora, o número de processos no Município justifica a criação da Vara, lembrando que a média de processos terá que ser mantida para que haja maior possibilidade de se concretizar.
Segundo ela, o número de processos em Campo Largo no último balanço dobrou. No triênio de 2012 a 2014, foram 1.275 processos, como média anual, comparado a 635 processos anuais do triênio anterior.
“Ainda não há uma resposta definitiva, mas posso dizer que estou otimista. Acredito que será bem analisado, até porque o Paraná tem se esforçado muito na realização dos trabalhos”, afirma a Dr. Fátima. A próxima fase é a apreciação pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, e finalmente aprovação pelo Congresso Nacional.
Quanto ao andamento dos processos no Posto, depois de instruído tem em média levado cerca de um mês para ser julgado. Mas considerando desde a audiência inicial até o termino da fase de conhecimento, o processo tem demorado cerca de oito meses, para ainda ser encaminhado para execução da sentença em Curitiba.
Dr. Osmar ainda aproveitou para questionar a volta, a curto prazo, de juíza definitiva e exclusiva no Posto da Justiça do Trabalho de Campo Largo, como era até o início do ano passado, já que é uma questão pela qual é muito cobrado pelos advogados, devido à carregada pauta para a designação das audiências e resolução dos processos. A Corregedora disse entender a necessidade, mas que a juíza precisou atender na Vara em Curitiba, onde o número de processos é maior e porque é naquela Vara que são realizadas as execuções dos processos aqui do Município.
Ela explicou que no mesmo projeto de criação da Vara em Campo Largo também está o pedido de 12 juízes substitutos do Trabalho, como também oficiais de justiça e outros profissionais que venham a atender a demanda.