Sindicatos debatem com o governador Beto Richa a manutenção de empregos
30/01/2015
O governador Beto Richa recebeu nesta quarta-feira (28), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, representantes das principais centrais sindicais do Estado para discutir ações que contribuam para a manutenção dos empregos, principalmente, na área metalúrgica. O Estado vai conversar com as empresas que recebem incentivos fiscais para que mantenham os empregos previstos nos acordos.
Luta pelo emprego
O encontro com o governador fez parte das manifestações do Dia Nacional de Lutas pelo Emprego e Direitos, comemorado dia 28 de janeiro. Os sindicalistas também pediram ao governador Beto Richa a criação de fóruns permanentes para melhorar o diálogo do governo com as centrais para ampliar as discussões sobre emprego e renda. “O Palácio Iguaçu está de portas abertas para receber todos os sindicatos para juntos encontrarmos as melhores alternativas”, ressaltou o governador.
Crise econômica
O governador reforçou que o Brasil passa por um momento de crise econômica. “Com diálogo e entendimento, o Governo do Paraná vai trabalhar para que essa crise não afete os empregos dos paranaenses”, disse ele. Richa destacou o compromisso com os trabalhadores com a sanção do maior salário mínimo regional do Brasil e da criação da comissão do trabalho decente. “Estamos fazendo o que está ao nosso alcance para melhorar as condições de trabalho dos paranaenses”, afirmou.
Incentivos
e empregos
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Cláudio Romanelli, explicou que a posição do Estado é que as empresas que receberam incentivos fiscais mantenham o nível de empregos estabelecido nos contratos. “A ideia é apoiar os trabalhadores nesse momento de crise na economia”, disse ele.
Metalúrgicos
De acordo o Sindicato dos Metalúrgicos do Paraná, no ano passado cerca de 15 mil postos de trabalho no setor de metalúrgico foram fechados na grande Curitiba. Na visão dos sindicalistas, esse é o exemplo mais crítico. Vários setores já sentem as dificuldades da crise econômica que atinge o Brasil. É preciso agora abrir um canal de diálogo com os governos federal e estadual para discutir formas de conter o desemprego.
Medidas provisórias
Outro tema discutido na reunião foi referente às medidas provisórias 664 e 665, anunciadas pelo governo federal no final de 2014, que alteram a concessão de benefícios como pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego. Essas medidas poderão gerar rotatividade nos empregos e prejudicar os jovens. Os líderes sindicais pediram o apoio do governador Beto Richa, para que solicite aos deputados federais que votem contra essas medidas provisórias.
Apoio político
A reunião foi acompanhada pelo deputado estadual Felipe Francischini e pelos secretários Eduardo Sciarra (Casa Civil) e Silvio Barros (Planejamento), além de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e dos sindicatos da indústria, saúde, comércio, serviços, motoristas, servidores públicos, limpeza, entre outros.