Mais de 40 mil trabalhadores da Força Sindical do Paraná paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (28) para protestar.
28/01/2015
Fonte: Banda B
Mais de 40 mil trabalhadores da Força Sindical do Paraná paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (28) para protestar contra demissões arbitrárias e as Medidas Provisórias 664 e 665, promulgadas pelo governo no final de 2014, e que limitam ou cortam direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores, de acordo com a Força. A BR-277, em frente à Renault, e o Contorno Sul, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), permaneceram totalmente fechados das 7h às 8h de hoje. Na 277, a pista sentido Paranaguá foi liberada às 8h10. A liberação da 277 começou por volta das 8h50.
As mobilizações fazem parte do “Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos e dos Empregos”, ato organizado pelas centrais sindicais e que acontecerá em todo o Brasil. Em Curitiba e Região Metropolitana, os trabalhadores realizam protestos desde a madrugada em várias fábricas como Bosch, CNH, Volvo, WHB, Perfecta, Seccional, Aker Solutions, Maflow, Hass do Brasil (CIC), Volkswagen e Renault (São José dos Pinhais); Brafer (Araucária) entre outras.
Às 10h, os trabalhadores se dirigem para um grande ato de protesto junto com as outras centrais sindicais na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio do INSS. Centenas de trabalhadores de Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu também virão para a capital para engrossar os protestos.
Manutenção dos empregos
A principal reivindicação dos manifestantes, de acordo com a Força Sindical, é uma posição mais firme dos governos, tanto federal, como estadual, em relação à responsabilidade das empresas que recebem incentivos e benefícios fiscais e tributários. Somente no setor metalúrgico da Grande Curitiba, cerca de 1.300 trabalhadores foram dispensados no ano passado, de acordo com a Força.