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Geral

Fim da confusão

24/01/2015

Confusão de CEPs e endereços em Campo Largo pode acabar

Fim da confusão

24/01/2015

Por: Luis Augusto Cabral

Duas ruas com o mesmo nome, em bairros diferentes (isso se repete várias vezes); dois CEPs (Código de Endereçamento Postal), para uma mesma rua; numeração que termina e começa outra vez, na metade da rua; ruas com os nomes trocados. Estas são algumas das situações que as pessoas encontram quando pretendem chegar a determinados endereços em Campo Largo. A situação não é nova, mas pode estar com os dias contados.

Após receber inúmeras reclamações de leitores sobre o problema, a Reportagem da Folha de Campo Largo foi a campo, para conhecer de perto a situação. A realidade é uma confusão que nem os moradores sabem explicar. Na Prefeitura Municipal, uma luz no fim do túnel, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, junto com os Correios, estão elaborando estudos para corrigir as falhas históricas e todas as ruas da cidade deverão passar por um “pente fino”, com possíveis trocas de números nas residências e unificação dos CEPs.

Mudanças

Carlos Groth, diretor de Urbanismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, recebeu a Reportagem da Folha para falar sobre o assunto. Segundo ele, os problemas são antigos, mas estão perto de uma solução. “Estamos desenvolvendo estudos para iniciarmos, ainda este ano, um projeto piloto, juntamente com os Correios, para corrigir as falhas, rua por rua, bairro por bairro, com mudança de números prediais, quando for o caso e  unificação do Código de Endereçamento Postal”, explicou ele.

Segundo Groth, algumas ruas, em Campo Largo, apresentam o mesmo problema, têm numeração que termina numa quadra e reinicia do zero, na quadra seguinte, ou são crescentes, a partir de zero, em sentidos opostos. Isso, segundo ele, acontece porque as ruas começaram com determinado tamanho e, anos depois, foram ampliadas em ambos os sentidos. As casas com a numeração antiga permaneceram, e iniciou-se uma nova numeração, no sentido contrário, a partir do zero e no sentido normal, em continuação.

Um caso específico foi destacado, a Avenida Adhemar de Barros que, por pedido de um leitor da Folha foi levado à Secretaria. Nesta avenida, a numeração termina em um lado da antiga BR-277 e recomeça do outro lado e muitos moradores não sabem em que bairro moram, se Bom Jesus, Busmayer ou Vila Nova.  

Quanto às ruas que têm dois CEPs, ou que os CEPs se interpõem, estas também deverão ser objeto de estudo e mudança, quando o projeto começar, provavelmente a partir de fevereiro. “Vamos começar na Ferraria e Vila Gilcy, um projeto piloto, e depois vamos expandir para toda a cidade”, explica o diretor da Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

A equipe da Secretaria também vai buscar, segundo Groth, ajuda na Câmara Municipal, porque muitas ruas têm nomes mas não têm lei com a denominação. Cada denominação de rua precisa de uma lei específica, para que os Correios sejam informados e o CEP seja definido.