15/11/2014

Por: Luis Augusto Cabral

Todo o telhado, forro e piso do Clube União Campo-larguense deverá ser reformado. A chuva de granizo do dia 17 de outubro e o temporal do domingo (19), destruíram tudo, deixando o clube sem condições de funcionamento, por meses. Não há previsão de retorno das atividades, mas já está sendo elaborado um projeto de reforma total, que trará vida nova ao União.

Com 193  sócios acionistas, capacidade para 300 pessoas, patrimônio de mais de sete milhões de reais, apenas na sede social, o União é um clube histórico, com 104 anos de fundação e ponto de união da sociedade campo-larguense.  O presidente Alceu Carlesso disse que, felizmente, o clube tinha um seguro total, que pagava há mais de 20 anos e que vai cobrir os prejuízos para a reforma.

Tradição

“Vamos reformar tudo, o União vai voltar ainda maior”, disse o secretário Nelso Chepiura, que adiantou: “Vamos ficar ainda melhor, porque com a reforma temos a oportunidade de nos adequarmos às normas exigidas pela legislação, recomendadas após a tragédia de Santa Maria”, explicou. “Vamos reinaugurar, em 2015, com os tradicionais bailes sociais de Campo Largo, com festas grandiosas”, disse ele.

O União é um clube forte, também em  patrimônio. Além da sede social, numa área muito valorizada da cidade, o clube é proprietário de outros imóveis na cidade, como o imóvel onde está a loja Coppel que, no final do contrato de locação, de 15 anos, passará a compor o patrimônio do clube. “É o mesmo esquema de administração que temos no Fapen – Instituto de Aposentadoria dos Servidores Municipais de Campo Largo, onde também sou presidente”, disse Carlesso, lembrando o imóvel das lojas Havan, que é de propriedade do instituto.