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R$ 100 Milhões

01/11/2014

Prejuízo causado pelo granizo chega a mais de R$ 100 milhões em Campo Largo
 

R$ 100 Milhões

01/11/2014

Por: Luis Augusto cabral

Empresários calculam que a tempestade de granizo, que atingiu Campo Largo no último dia 17, causou prejuízos que superam os R$ 100 milhões. “Apenas três das grandes indústrias atingidas pela tempestade, juntas, tiveram prejuízo de R$ 15 milhões”, explicam o presidente e o vice-presidente da Acicla – Associação Comercial e Industrial de Campo Largo, Marcelo Weber e Juliano Toppel.

“Estamos prevendo perdas de aproximadamente 30% no faturamento anual de 2014 e um horizonte de recuperação que supera os 10 meses. Vamos chegar no final de 2015 ainda sentido os efeitos da tempestade de granizo”, explicaram os dirigentes da Acicla. Para eles, “há um forte sentimento de desânimo entre os empresários da cidade, e muitos não têm recursos próprios para se recuperar, necessitando de empréstimos bancários, a juros muito elevados”.

Recuperação

Marcelo Weber e Juliano Toppel, empresários que sofreram pessoalmente prejuízos com a tempestade, em suas empresas, acreditam que as reformas devem durar pelo menos 30 dias, e que para o Comércio, o Natal ficará muito prejudicado. A maioria dos empresários campo-larguenses não estava preparado para enfrentar um desastre desse nível. Muitos sequer tinham seguro do imóvel ou do estoque, e a maioria tinha seguro que não cobre todo o prejuízo. Eles alertam para a necessidade de se observar com mais critério, na hora da contratação do seguro, para evitar novos prejuízos.

O comércio local, segundo Marcelo e Juliano, já vinha de um período difícil, da Copa do Mundo, com forte retração do volume de negócios, seguido da eleição, que também travou as vendas. O evento da tempestade de granizo somou-se a esse período de retração, que deverá fazer de 2014 um dos anos mais difíceis para a economia local. Para eles, é possível até que ocorram demissões, em algumas empresas, porque alguns empresários vão necessitar cortar custos, para poder equilibrar as contas. A recuperação, acreditam, deverá vir apenas após uns 10 a 12 meses, no final de 2015.