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Defesa Civil

24/10/2014

Defesa Civil, reação rápida para socorrer os flagelados

Defesa Civil

24/10/2014

Por: Luis Augusto Cabral

A Defesa Civil de Campo Largo estava preparada para uma ocorrência de grande impacto, no Município. A tragédia de sexta-feira (17) colocou à prova todo o planejamento feito pelo pessoal, no Plano de Contingência do Município, assinado dois dias antes no gabinete do prefeito Affonso Guimarães.
Mais de 400 pessoas foram mobilizadas no Centro da Juventude, no Bom Jesus, onde foi montada a Central de Operações da Defesa Civil, para socorrer os flagelados. Importante foi a participação de voluntários, que se somaram ao pessoal do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Municipal e Estadual, Casa Militar do Governo do Estado, Exército, Secretarias, Assistência Social e voluntários.

Resposta rápida

“Nós fomos diretamente atingidos pelo temporal, que destruiu a nossa base”, disse Alexandre Custódio Telessi, coordenador da Defesa Civil do Município. “Antes mesmo de terminar a chuva de granizo, nosso pessoal já estava trabalhando para cobrir tudo, com lona. Depois transferimos a base para o Corpo de Bombeiros, para poder atender as vítimas, já que nossos equipamentos foram danificados”, explicou.
A resposta imediata da Defesa Civil minimizou o drama para muitas das vítimas. Em menos de 15 minutos começou a distribuição de lona para cobrir as casas que tiveram o telhado danificado. O estoque da Defesa Civil, de 40 rolos de 100 metros lineares e 4m de largura cada, foi esgotado em poucas horas. Mais 120 rolos vieram ainda na noite de sexta-feira, da Defesa Civil do Estado, que também acabou ainda no sábado. No domingo, após o repique do temporal, muita gente precisou, novamente de mais lona.

Somente 45 pessoas ficaram desabrigadas, e precisaram se socorridas pela Defesa Civil. Eram moradores de uma casa de apoio da Terceira Idade, que já retornaram. Os abrigos do Ginásio do Itaqui e dois colégios do Cercadinho e Bateias não foram necessários. O da Vila Olímpica foi danificado pelo temporal. Com esta experiência, a Defesa Civil vai cadastrar novos abrigos, em bairros diferentes.

Ainda está funcionando o Centro de Operações, no Centro da Juventude. “Vamos ficar lá, ainda, por uns cinco dias, porque muita gente ainda não foi atendida. Estamos precisando de doações, telhas, colchões, travesseiros”, disse Telessi. Na tarde desta quinta-feira, cinco caminhões do Exército e 40 soldados chegaram para reforçar as equipes de entrega de telhas diretamente nas residências atingidas. O trabalho de reconstrução continua.