Cidade parcialmente destruída. Maioria das casas e empresas sofreram grandes estragos com o temporal e chuva de granizo no final da tarde desta sexta-feira (17). Muitos veículos sofreram perda total.
18/10/2014
Cidade parcialmente destruída. Maioria das casas e empresas sofreram grandes estragos com o temporal e chuva de granizo no final da tarde desta sexta-feira (17). Muitos veículos sofreram perda total.
O prefeito municipal Affonso Guimarães decretou estado de situação de emergência em Campo Largo. A chuva de granizo, com pedras que chegaram a quase seis centímetros de diâmetro, destruiu e destelhou milhares de casas e estabelecimentos comerciais em Campo Largo. O prejuízo ainda é incalculável, mas milhares de famílias perderam tudo o que tinham. Neste sábado de manhã, quando todos estavam mobilizados e tentavam reparar os estragos, voltou a chover novamente.
Segundo a Defesa Civil, mais de duas mil residências foram completamente destelhadas. Seis postos de saúde ficaram danificados, principalmente o do Centro, que foi todo destruído. O Centro Médico Hospitalar também foi todo destelhado e atenderá apenas casos de extrema urgência. Prejuízo de mais de R$ 400 mil em medicamentos na Central de Medicamentos do Município. O Centro Administrativo da Prefeitura também não tem condições de funcionamento nos próximos dias - toda a estrutura física comprometida, além dos veículos destruídos. A Cocel também registra prejuízos em sua sede.
Foram muitos os relatos de desespero dos campo-larguenses, tantos por verem suas casas destelhadas, alagadas, molhando todos os móveis e pertences pessoais, como também de empresários que não tinham o que fazer para salvar seus estabelecimentos. Ainda não se sabe ao certo, mas foi grande o número de pessoas que tiveram seus carros destruídos com a chuva de pedras de granizo. Muitas empresas tiveram prejuízos incalculáveis.
No Hospital Nossa Senhora do Rocio, centenas de pacientes tiveram que ser transferidos com emergência para o novo Hospital do Rocio, pois a antiga estrutura ficou quase toda alagada e em uma ala o teto desabou. Muitas pessoas se mobilizaram para ajudar a transferir os equipamentos, medicamentos e os pacientes para o novo hospital - tudo correu bem.
Na manhã deste sábado, a procura nas lojas de materiais de construção foi muito grande e o Procon de Campo Largo colocou fiscais para verificarem situações em que estavam cobrando o dobro do preço nos materiais, sendo que é crime a cobrança de preços abusivos, principalmente em estado de calamidade pública.
Muitas escolas ficaram destruídas e provavelmente por alguns dias não seja possível o retorno normal às aulas. Defesa Civil montou estrutura no Centro da Juventude, ao lado do Corpo de Bombeiros, para ajudar os desabrigados.