08/09/2014
Gilson Kleina lamenta falta de ímpeto e admite dificuldades na criação
08/09/2014
Fonte:G1.com
Foto:Eric Luis Carvalho/globoesporte.com
O Bahia entrou em campo precisando vencer para deixar a zona de rebaixamento. No entanto, o que se viu foi um time fraco tecnicamente em mais uma atuação sofrível. Sem gols e sem torcida, por conta dos portões fechados, o Bahia ficou no empate em 0 a 0 contra o Coritiba. O técnico Gilson Kleina analisou o resultado e admitiu que sua equipe ficou abaixo do esperado.
- Foi um jogo tecnicamente ruim para as duas equipes. Eles apostaram em um jogo pelas beiradas em cima dos nossos laterais. E nós tivemos uma transição lenta. Até conversei com os preparadores, porque acho que não recuperamos de quinta. Não é desculpa, mas é fato. Tivemos saída muito lenta. Eles praticamente deixaram nossos zagueiros livres para jogar para pressionar na frente. E mesmo não jogando bem, tivemos duas chances – disse.
O treinador lamentou o fato de o Bahia voltar a se atrapalhar diante de adversários direto contra o rebaixamento dentro de casa.
- Lamento porque são jogos, assim como contra o Criciúma, que temos condições de fazer a decisão com concorrentes e perdemos dois pontos. Não fomos uma equipe eficiente, mas é o trabalho que tem que fazer (isso acontecer). Temos que fazer um segundo turno muito melhor do que o primeiro. Fizemos 17 pontos, o que é pouco para sair dessa situação – disse.
O treinador explicou o porquê da manutenção do mesmo time que enfrentou o Internacional, no meio de semana, pela Copa Sul-Americana. Para ele, faltou ímpeto a alguns jogadores na partida deste domingo.
- Contra o Inter nossa equipe cresceu, mas hoje não teve a mesma competitividade, mas eu tive cinco jogadores pedindo para sair. Estava com o Pará e o Guilherme, mas as jogadas estavam acontecendo em cima dos laterais. Hoje tivemos condições, mas infelizmente não tivemos o ímpeto do Roniery, do Diego Macedo e do Rhayner. Tudo isso dificultou. Contra o Inter, saímos para o jogo, mas quando a gente pega uma equipe que não cria como o Coritiba, a gente é que tem que criar e isso dificulta porque expões nossas fraquezas. Isso é uma realidade. Quando a proposta é a nós termos a criação, temos dificuldade. Quando é ao contrário, nossa transição e nossa velocidade, que são nossos pontos fortes aparecem – disse.
O treinador do Bahia também admitiu que Marquinhos Santos armou o Coritiba a partir do seu conhecimento sobre o Tricolor, o que dificultou as ações baianas na primeira etapa.
- Ele neutralizou bem porque conhece, mas na hora que nós mudamos eles tiverem dificuldade – disse.
Por fim, o treinador lamentou a ausência da torcida na partida. Para ele, a presença do torcedor poderia ajudar o Bahia.
- Jogando em casa sem torcida é diferente. Querendo ou não, nosso torcedor empurra e o jogador se sente apoiado ou pressionado. Agora é recuperar bem e conversar – disse.