21/08/2014

Fonte:Depcom/PMCL

Integrantes da equipe da Secretaria Municipal de Políticas Sobre Drogas (SMPSD)receberam um convite inusitado: ao invés de serem os protagonistas de um diálogo sobre prevenção nas escolas, foram convidados a ocuparem cadeiras na plateia para assistir a uma peça encenada pelos próprios estudantes. O teatro foi apresentado no dia 7 de agosto por alunas de seis a 11 anos do Centro de Educação Infantil (Creche) Mariinha, sob a coordenação da professora Rosilda Ferreira.

O público foi composto também por estudantes de três a cinco anos, além dos servidores convidados. Um dia antes, a peça foi encenada para pais de alunos.

“Ficamos todos encantados e entusiasmados com a beleza da peça e com a dedicação das crianças que a encenaram, principalmente quando soubemos que a ideia de tratar da prevenção ao uso de tabaco e álcool, na peça, surgiu pela iniciativa das pequenas atrizes”, comenta um dos integrantes da SMPSD, Emerson Quadros Zanetti.

A história da peça começa com a Dona Carochinha descobrindo que seu livro de história está vazio. Os personagens saíram das páginas e resolveram andar livres pelo mundo.

Peter Pan, 3 Ursos, Chapeuzinho Vermelho, Lobo Mau e outros personagens clássicos descobrem que muitas pessoas fumam e bebem no mundo real, inclusive na frente das crianças, o que os deixa tristes e preocupados.

A maneira como o enredo é contado envolve a plateia. Os pequenos expectadores vibram a cada ato, aplaudem, se rebelam diante das injustiças, se entusiasmam com a fala do lobo.

"Nossa equipe ficou envolvida pela magia e força das crianças e pela verdade daquele ato de arte tão singela e emocionante, capaz de nos fazer refletir profundamente sobre o valor de atitudes dessa magnitude", ressalta Zanetti.

Ao final da apresentação, os servidores foram levados a conhecer a oficina de teatro que a Creche Mariinha mantém em suas dependências, utilizada para crianças novas, inclusive bebês.

"É importante e imprescindível proporcionar a nossas crianças um contato mais íntimo com a arte cênica. Essa oficina assume um significado ainda mais elevado na vida destas crianças", conclui Zanetti.