Faleceu na última quinta-feira (17) o empresário Luiz Carlos Perussulo, muito conhecido na cidade como Nenê Perussolo.
Faleceu na última quinta-feira (17) o empresário Luiz Carlos Perussolo, muito conhecido na cidade como Nenê Perussulo. Campo-larguense nato, nascido no bairro Rondinha em 08 de outubro de 1947, tinha 74 anos e construiu sua família na cidade, junto com Marília da Silva Perussulo, com quem tinha relacionamento há 58 anos, sendo 55 casados.
“Era um excelente marido, pai, avô e bisavô. Estamos muito abalados, tristes com a partida dele. Principalmente para mim, após 55 anos de casados, mais o tempo de namoro. Tivemos três filhos, a Luciane, Mellissa e Mark, além de seis netos e três bisnetos”, conta a viúva Marília.
Ela comenta que ele sempre foi bastante sonhador, trabalhador e aventureiro. “Gostava muito de motociclismo e chegou a ser campeão Paranaense de Automobilismo, tinha vários troféus. Ele fundou a pista de MotoCross que existia no Parque Newton Puppi há alguns anos. Participava também na Federação Paranaense de Motociclismo (FPRM), onde viajava para inspecionar pistas, principalmente”, relembra comentando que a FPRM realizou uma homenagem a ele.
“Ele era empresário, tinha uma retífica de motores, mas sempre atuou neste ramo, teve inclusive oficina elétrica. Era um homem muito guerreiro, soube aproveitar a vida, tinha muitos amigos e fazia amizade com muita facilidade. No velório dele, mais de 300 pessoas foram dar o último adeus. Nós só temos a agradecer por tanto apoio que nós recebemos nos últimos dias e ainda estamos recebendo. Ele nos deixou, deixou muitas saudades em todos”, completa Marília. Seu Nenê faleceu em decorrência de um câncer.
Homenagem em Santa Catarina
As homenagens também vieram da cidade de Itapoá, Santa Catarina. A casa do seu Nenê Perussolo foi a primeira em alvenaria construída na região, antes mesmo de Itapoá ser elevado a município, conforme conta Marília.
“Faleceu em Campo Largo, Luiz Carlos Perussolo, mais conhecido como Seu Nenê (dono do castelinho, como era conhecida sua casa em Itapema do Norte). Ali fez grandes amizades, chegou até por um tempo ter carteira de pescador na Colônia de Pescadores. Ali ao lado de sua esposa Marília, viram seus filhos Luciane, Mellissa e Mark Andrey se apaixonarem pela natureza de Itapoá, desde os passeios no rio da Barra até os churrascos embaixo da Figueira no Pontal, passando pelas ondas da Terceira Pedra e do Pérola, pelos passeios na ilha e tantos lugares em que a natureza caprichou nesta terra”, diz a publicação feita pelo jornal Itapoá 24hrs.
A publicação conta que quando Itapoá ainda pertencia à Garuva, o prefeito na época queria derrubar as casas de frente à praia entre a Primeira e Segunda Pedras para ali fazer uma avenida de maior porte e se deparou com a casa de alvenaria do seu Nenê, que até então as casas ali eram todas de madeira. A briga foi parar na Marinha que deu causa ganha ao seu Nenê e aos pescadores, que tinham a posse legítima da Marinha para permanecerem naquele lugar tão especial.