Será realizado no próximo sábado (28), a partir das 14h30, em frente ao Terminal Urbano de Campo Largo.
Será realizado no próximo sábado (28), a partir das 14h30, em frente ao Terminal Urbano de Campo Largo, um protesto pacífico para reivindicar mais ônibus nas linhas municipais e também retorno de linhas que estão sem circulação desde o início da pandemia.
O organizador do protesto, João Pedro de Moura, explica que esse é um direito da população. “Não estamos representando nenhum político ou ideologia, apenas estamos indo atrás dos nossos direitos como cidadãos e usuários do transporte público em Campo Largo. As reclamações são crescentes, principalmente ao que se diz sobre a retirada de linhas existentes antes da pandemia e agora, com o retorno praticamente normal da sociedade, ainda não houve nenhum pronunciamento a respeito.”
João Pedro explica que, além das linhas reduzidas, houve o aumento no preço das passagens, a insegurança sentida nos pontos de ônibus pela demora do veículo, que está com horários reduzidos. “Temos participantes que relataram desconto em folha de pagamento por conta de atrasos em decorrência do transporte público. Se perder o ônibus em um horário, você fica sujeito a esperar por mais de uma hora outro veículo em algumas linhas”, diz.
Usuário da linha Águas Claras, João Pedro diz que se sente de certa forma “privilegiado”, por pegar ônibus onde a demanda é maior e recebe atenção, mas que ainda assim enxerga problemas. “Quando recebemos a notícia do início da pandemia de Covid-19, não imaginamos que a atitude seria de redução. Eu uso diariamente a linha Águas Claras, que já retornou com o ônibus articulado, mas ainda assim é um veículo antigo.”, acrescenta.
Quando questionado sobre já ter entrado em contato com a empresa, João comenta que a resposta é sempre a mesma. “Qualquer pedido que enviamos para lá a resposta que se segue é ‘em análise’ e isso não muda. A população precisa ser atendida, por isso resolvemos fazer um protesto pacífico, em prol daqueles que saem de casa às 5h da manhã para pegar ônibus e retornam só após às 20h”, finaliza.
A Folha de Campo Largo entrou em contato com a Transpiedade, que preferiu não se pronunciar no momento. Em outra situação, a empresa se posicionou que a pandemia trouxe graves reflexos negativos, principalmente o financeiro para a empresa, que precisou se adequar à nova realidade e demenda de acordo com os horários de pico.