A esposa Daniela, filhos Christiano, Neto e João Pedro, familiares e amigos presentes na Missa de Sétimo Dia do Marcelo Puppi nesta quarta-feira (13).
A esposa Daniela, filhos Christiano, Neto e João Pedro, familiares e amigos presentes na Missa de Sétimo Dia do Marcelo Puppi nesta quarta-feira (13). A cerimônia foi transmitida pela internet, no Facebook da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, sendo acompanhada por milhares de pessoas.
Já no início, foi destacado o reconhecimento do amor e cuidado que o ex-prefeito tratava “a coisa pública” e projetos que tinha pela cidade, que desde cedo construiu uma carreira pública respeitada em todo o País. Frisado que a verdadeira homenagem a ele é que aqui fiquem todos unidos, que seus exemplos sejam seguidos, que seu legado seja lembrado e que a devoção por Nossa Senhora seja um estímulo para uma experiência individual consagrada.
O Padre Lino Zandoná, que também realizou a missa junto com o Padre Chiquito, disse que estavam ali reunidos mostrando a importância da oração, que é uma ligação, comunhão entre céu e terra. “Podemos rezar, podemos lembrar com bastante carinho do nosso irmão Marcelo que voltou para Deus. Mas a morte é sempre um mistério e também a única certeza que temos neste mundo. Por que ela chega para alguém tão cedo ou não tão cedo para outras pessoas? ... O que queremos hoje lembrar é que com a ressurreição de Jesus a morte se tornou a porta, a passagem para a eternidade. Para o cristão, a palavra morte não existe. Porque se temos fé, a morte não existe.”
Esconder o sentimento não é bom, como declarou o Padre Lino. Disse que a tristeza faz parte de nossa vida, mas que precisa ser trabalhada. “A partida sempre vai ser trágica, independente da idade, porque contradiz nossa essência que é viver. Uma das piores dores humanas. A ciência pode fazer tantas coisas, traz qualidade de vida, mas não pode dar a última palavra que quem dá é Deus. Difícil enfrentar este momento, impossível não sofrer, mas ao mesmo tempo temos que colocar no nosso coração essa esperança da ressurreição.”
O filho Christiano Puppi também fez sua homenagem, lembrando que “a grande inspiração do meu pai foi o João Paulo II quando ele traduzia os princípios católicos para ele incorporar o amor na vida. Deus é amor. A vida do meu pai passou a ser uma vida de amor. Preciso falar do homem Marcelo e aonde meu pai foi ele levou essa vida de amor. Tinha três verdadeiras paixões: Deus, família e essa cidade.”
Christiano fez questão de contar sobre a fé inabalável do seu pai e que neste período da doença dela uma menina, Maria Rita, mandava diariamente a mensagem de que Jesus cura, Jesus salva, Jesus liberta. “E Jesus libertou meu pai”, emocionou-se.
Padre Chiquito, que também lamentou a perda de Marcelo, disse que crê em algo maior e que ele deixou seu legado, detalhando que estamos aqui de passagem, mas neste período temos que deixar um legado.