Domingo às 24 de Novembro de 2024 às 04:22:06
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Paraná pode ter toque de recolher para tentar frear números assustadores de covid-19

Um toque de recolher, entre as 23h e 5h do dia seguinte, é estudo pelo Governo do Paraná, como tentativa de frear os números assustadores de covid-19.

Paraná pode ter toque de recolher para tentar frear números assustadores de covid-19

A informação foi dada, na manhã desta terça-feira (1), pelo secretário de Saúde Beto Preto, em entrevista à RPC (Rede Paranaense de Comunicação).

Um toque de recolher, entre as 23h e 5h do dia seguinte, é estudo pelo Governo do Paraná, como tentativa de frear os números assustadores de covid-19. A informação foi dada, na manhã desta terça-feira (1), pelo secretário de Saúde Beto Preto, em entrevista à RPC (Rede Paranaense de Comunicação (RPC).

“ Uma das hipóteses que estão sendo colocadas em um decreto do governo do estado é um bloqueio, um toque de recolher, entre as 23h até 5h do dia seguinte, até baixarmos esse número”, alertou o secretário, destacando que a intenção é reduzir a circulação sem afetar a atividade comercial.

Um novo decreto poderá ser publicado nos próximos dias. Ao mesmo tempo, o presidente da Assomec (Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba) e prefeito de Fazenda Rio Grande, Márcio Wozniack, confirmou que um decreto metropolitano restritivo poderá ser realizado ainda nesta semana.

Ainda em entrevista ontem à Banda B, Wozniack afirmou que, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, mais de 50 pacientes da região metropolitana de Curitiba aguardam por uma vaga em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “São números alarmantes e que nunca alcançamos durante a pandemia. Praticamente 100% de todos os nossos hospitais de referência estão ocupados com casos de Covid-19, então é um dado alarmante, assustador e que nos chocou. Dos 50 pacientes que estariam na lista de espera por vagas, a maioria não tem previsão de conseguir um leito, o que é muito grave”, disse Marcio Wozniack.

Ao mesmo tempo, a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, desabafou na rede social Facebook, onde afirmou que tudo tem limite e que não há mais equipes para se abrir leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).