Moradores da Rua Marcolino Domingues, no bairro Águas Claras, estão há mais de dois anos convivendo com um grave problema ambiental causado pela própria população, que acaba descartando lixo de maneira incorreta. Ao final da rua há uma reserva ambiental, que tem servido de maneira inadequada como depósito de lixo que vão desde caliça até sofás velhos, camas, entre outros.

Uma moradora da região contou que mesmo as construções das casas já foram prejudicadas pela quantidade de lixo. “O solo já vem cedendo há muito mais tempo, o que transformou o final da rua em um buraco bem grande. A casa de um dos vizinhos já apresenta danos causados pela erosão, ficando comprometida em 80% e há situações que perderam muro e portão, por conta do mesmo motivo. Diversos pedidos de limpeza e notificação já foram feitos, inclusive para a Sanepar que, segundo moradores mais antigos seria a responsável pelo deslize do solo. Foram feitas inúmeras denúncias na Ouvidoria da Prefeitura, assim como foram procurados muitos políticos solicitando ajuda, mas até agora sem resposta.”

Ela segue explicando que o lixo vem se acumulando a tal ponto que chega próximo das casas, levando risco à saúde dos moradores, pois apareceram muitos ratos e cobras na região. A segurança também fica comprometida, visto que outra moradora relatou que quando há arrombamentos a residências da região é por ali que os meliantes acabam fugindo.

A Folha de Campo Largo entrou em contato com a Prefeitura de Campo Largo para verificar a situação deste chamado, que respondeu que “os fiscais irão até o local para verificar a situação e investigar se o terreno é público ou particular. Caso seja público, o lixo será recolhido, mas se for particular, o proprietário será notificado. Aproveitamos para reiterar o pedido que a população cuide do Meio Ambiente, pois essa é uma responsabilidade de cada cidadão.”