Dezenas de leitores procuraram a Folha de Campo Largo, seja no envio de sugestões de pauta ou nos comentários das publicações sobre "o sentido de ter cobrança do Estar em meio à quarentena restritiva&qu
Dezenas de leitores procuraram a Folha de Campo Largo, seja no envio de sugestões de pauta ou nos comentários das publicações sobre "o sentido de ter cobrança do Estar em meio à quarentena restritiva", acompanhados de duras críticas quando o comércio estava fechado e sobre o isolamento social.
"Se é tão importante o isolamento social, porque não colocam o pessoal do Estar em casa? O comércio está fechado para não expor ninguém, mas o pessoal do Estar pode andar pelas ruas. Não faz sentido", disse um leitor. "Apenas desci do carro para comprar medicamento na farmácia e quando voltei estava a notificação no meu parabrisa. Não me parece justo, nem com o cidadão que precisa continuar usando serviços essenciais, como também com os trabalhadores do Estar, que está longe de ser serviço essencial", comenta outra leitora.
A Folha procurou o Departamento de Trânsito de Campo Largo (Deptran) que explicou, por meio de matéria já publicada pela Prefeitura de Campo Largo, que o "EstaR tem como principal objetivo, agora, avisar o cidadão para que o mesmo ocupe vagas pelo menor tempo possível. O prefeito informa também que, diante da necessidade de que as pessoas fiquem em casa, não existe o menor sentido de liberar o EstaR para que as pessoas fiquem mais tempo nas ruas".
A matéria divulgada pela Prefeitura completa ainda que "cabe ressaltar que o Estacionamento Regulamentado é instituído por lei e deixar de cobrá-lo, principalmente em ano eleitoral, é crime. A renúncia de receita penaliza o gestor público. A Lei Federal Nº 8429/92, em sua Seção II – Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário, no cap. VII estabelece que há punição por 'conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie'”.