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Dia 30 de junho de 2020 será mais um dia inesquecível na história de Campo Largo, quando a cidade recebeu um forte vendaval, que causou grandes estragos em residências, estabelecimentos comerciais e acabou bloqueando também ruas, por meio de quedas de árvores. Em algumas regiões houve registro de granizo. Os ventos na cidade chegaram a 98 km/h, segundo o Simepar, chegando a ser considerado esse vendaval o segundo pior evento climático da história da cidade em número de danos. Horas antes, a Folha já havia divulgado na internet a queda de duas árvores e a previsão para ventos ainda mais fortes nas regiões de Campo Largo e Balsa Nova.
Segundo informação repassada pelo Corpo de Bombeiros, quando uma adolescente de 15 anos ficou ferida nessa data, na BR-277, Km 108, região do Timbotuva, com suspeita de fratura no braço e lacerações na face, causadas pela queda de uma árvore. O Siate realizou o atendimento e precisou retirar a árvore de cima da menina para resgatá-la. O Corpo de Bombeiros recebeu oito chamados por causa de destelhamentos, atendidos pela Defesa Civil e mais sete chamados para cortes de árvores em várias regiões da cidade, finalizados nesta quarta-feira (01).
O coordenador da Defesa Civil, Arildo Portugal Santos, falou um pouco sobre a situação no município. “Foram vários pontos de situação crítica, como Meliane, Francisco Gorski, Centro, Vila Otto, Ferraria e outros. Os chamados não paravam de chegar, mas contamos com o trabalho, além da Defesa Civil, da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros para distribuir lonas às famílias, realizar corte de árvores que estavam bloqueando ruas para evitar acidentes. A falta de iluminação dificultou o nosso trabalho, que se estendeu pela madrugada e quarta-feira”, disse o coordenador.
“No Santo Ângelo nós tivemos uma destruição parcial causada pela queda de dois pinheiros e no Itaqui o destelhamento completo de uma casa. Esses três bairros foram os mais atingidos e que receberam atendimento emergencial. No Gorski tivemos quedas de árvores, um destelhamento de casa e os outros bairros destelhamentos de algumas residências”, completou.
A Defesa Civil, a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros trabalharam juntos nos atendimentos. Somente na terça-feira, a GM realizou 43 chamados, nos bairros Francisco Gorski, Lamback, Itaqui, Águas Claras, Centro, Ferraria, Vila Torres, São Pedro, Salgadinho e Bateias, especialmente ligados a quedas de árvores, destelhamentos e entregas de lonas.
Ainda na noite da terça-feira, a Sanepar comunicou que a queda de energia elétrica provocada pelas fortes chuvas comprometeu o abastecimento de água em várias regiões, incluindo Campo Largo, com orientação de evitar desperdícios e uso racional da água. A Folha procurou a Sanepar para atualização e a unidade de Campo Largo confirmou que todo o abastecimento já foi reestabelecido.