A quarentena mais restritiva será aplicada por 14 dias a partir desta quarta-feira (01), em sete regiões do Paraná, incluindo Região Metropolitana, sendo passíveis de multas para quem descumprir as determinaç
Na tarde desta terça-feira (30), o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) anunciou via live novas medidas de combate ao Coronavírus em sete regiões do estado. Entre elas, estão as cidades de Curitiba e Região Metropolitana - que inclui Campo Largo -, Cornélio Procópio, Cianorte, Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu, por 14 dias a partir desta quarta-feira (01), sendo passíveis de multas para quem descumprir as determinações.
O decreto ainda será publicado pelo Governo do Paraná, mas durante a coletiva já adiantaram que uma das medidas será o fechamento de comércio não essencial, prevalecerão reuniões comerciais ou privadas via internet, procedimento cirúrgicos eletivos suspensos e barreira sanitária de controle de acesso às regiões em quarentena.
Quando perguntado, não descartou a possibilidade de um lockdown, mas salientou que essa seria uma medida mais "enérgica". Atualmente, Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba estão com percentual de 40 a 45% de isolamento social.
Em um dos pontos da live, o governador pediu o apoio da classe patronal, especialmente da área de serviços, para que possa liberar seus colaboradores em horários alternativos, tanto de início de serviço, como final de expediente, para evitar a superlotação no transporte público, visualizado em várias regiões do Paraná, considerado por Ratinho Junior um ponto de muita preocupação e risco de disseminação da doença.
Quanto à Saúde Pública, o governador ressaltou que não há dificuldade quanto ao número de respiradores, todavia, os insumos para sedação de pacientes na UTI e profissionais intensivistas estão escassos. Ressaltou ainda que o Paraná é o estado que mais realiza testes em sua população.
O governador classificou essa terça-feira (30) como uma das piores para todo o Paraná desde o início da pandemia, visto que nas últimas 24 horas foram confirmados 1.536 diagnósticos e 36 novas mortes. A decisão leva em conta a taxa de incidência da Covid-19 por 100 mil habitantes, o número de mortes por 100 mil habitantes e a ocupação dos leitos de UTI.
A Folha aguarda a publicação do decreto para repassar mais informações de maneira oficial.