Terezinha Filla Piotto, conhecida carinhosamente por todos como Tere, faleceu nesta quarta-feira (24) aos 66 anos. Esposa de Antonio Piotto, com quem teve três filhos - Josley, Daiane e Andrey. Teve a felicidade de ser avó de cinco crianças: Antonio, Julia, Bernardo, Pedro e Luiza.

Tere amava sua família com a qual partilhou muitas alegrias, dentre elas passar as temporadas de praia em Balneário Camboriú. Conhecida na sociedade como uma pessoa de grande coração, sempre ajudava muitas aos necessitados com suas obras de filantropia. Durante muitos anos esteve à frente da direção da Creche Anjo da Guarda e da casa de passagem Aldeia São José.

Religiosa e Devota de Nossa Senhora, fundou junto com amigas a obra religiosa “Cenáculo de Nossa Senhora Aparecida e Jesus Mesericordioso”, a qual existe há 25 anos, levando através de suas novenas uma palavra de fé aos mais aflitos. Obra a qual também ajuda aos necessitados com arrecadações de cestas básicas, por meio de bingos e sorteios.

Junto com o seu grupo “Sempre Amigas” comemorou momentos de muita alegria e festas inesquecíveis. Aliás, espalhava sua amizade e carinho por onde passava. Fã de viagens, teve a possibilidade de conhecer muitos lugares pelo mundo.

Tere deixa um legado de ensinamento, alegria, amizade, humildade, respeito, fidelidade, amor ao próximo e fé. Essa inabalável no amor de Deus. Amiga fiel que vai deixar um vazio imenso nas pessoas que com ela conviveram.

A família tem recebido muitas homenagens, como três que seguem abaixo:

“Quero te dizer que a Tere era nosso arrimo, a que chamava para eventos, festas, jantares de caridade. Com esse acontecimento o grupo entristeceu, perdeu o brilho, a Tere era nossa alegria, ela que fez com que a gente conhecesse vários países, sempre cheia de ideias, com viagens incríveis. Estamos com os corações despedaçados, mas foi a vontade de Deus e nos resta respeitar e rezar por ela.

Vocês foram filhos incríveis, adoráveis. Ico excelente marido, companheiro desta jornada. Netos maravilhosos que só traziam alegria. Vocês fizeram tudo o que podia ser feito. O que nos conforta é que a Tere viveu intensamente, viajou, rimos, choramos, viajamos sempre tendo ela à frente.”

Outra amiga fez questão de frisar que “a Tere vai ficar na minha memória como aqueles pássaros que voam em forma de V, todas sendo puxadas por ela. Isso chama-se liderança e cooperação, só que a Tere era a líder e não ia para trás como os pássaros, ela não se cansava e continuava puxando o bando em formação em V”.

“Ah Tere, que alegres são os que tiveram a oportunidade de te conhecer. Que coração. Que se pudesse abraçaria o mundo e colocaria todos seus familiares e amigos em um potinho. Uma leoa na sua família, defendendo sempre de unhas e dentes. Que orgulho de você, Tere. Sabe, você cumpriu sua missão direitinho, uma esposa íntegra, uma mãe exemplar e uma vó excepcional. Só quem te conheceu sabe o tamanho desse coração. Não há nada capaz de reparar uma perda como esta, mas em nome da amizade e amor de quem fica, e em honra da memória da nossa querida Tere, é preciso continuar vivendo. É preciso transformar o luto em uma luta pela vida e pela felicidade”, declarou outra amiga.