Ele foi colocado em prisão domiciliar como medida de combate à pandemia do novo coronavírus dentro das penitenciárias e prisões. O rompimento da tornozeleira ocorreu no mesmo dia em que ele pôde deixar a Peni
O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen/PR) alertou a Justiça Estadual sobre o rompimento da tornozeleira eletrônica de Valacir de Alencar, apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no Estado. Ele foi colocado em prisão domiciliar como medida de combate à pandemia do novo coronavírus dentro das penitenciárias e prisões.
Segundo o jornal Estadão, o Depen solicitou o restabelecimento da prisão de Alencar sob a justificativa de que existe indicativo de “intenção do monitorado em se desfazer do equipamento” e da violação da prisão domiciliar.
O rompimento ocorreu no mesmo dia em que ele pôde deixar a Penitenciária Estadual de Piraquara, na Grande Curitiba, na última sexta-feira (17). Após a transgressão, a Central de Monitoração Eletrônica do Depen tentou contato com condenado tanto por telefone, como por sinais eletrônicos na tornozeleira, mas não obteve sucesso. Conforme o pedido de revogação de liberdade, depois de rompido, o aparelho continuou ativo e com bateria até as 17h do dia 18 de abril. Nesse meio tempo, o equipamento ficou transitando na BR-376, o que indica que foi deixado em algum meio de transporte.
Valacir de Alencar
Alencar foi condenado a 76 anos de prisão no Paraná pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, porte de arma, entre outros. Até o momento, ele teria cumprido apenas seis anos e cinco meses da sua pena.
Em julho de 2019, ele chegou a fugir da Penitenciária Estadual de Piraquara onde estava detido. Menos de dois meses depois, em 17 de setembro, ele foi recapturado.
O juiz Diego Paolo Barausse aceitou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do réu, que aponta que Alencar se enquadra no grupo de risco do novo coronavírus. A decisão foi publicada no dia 1 de abril.