A acusada foi ouvida durando aproximadamente uma hora, relatando que naquela noite a vítima novamente teria se alterado com ela. Empunhando uma arma, fez ameaças e a agrediu na frente do filho. Que cometeu o crime num momento de desesp
Aconteceu no Tribunal do Júri de Campo Largo, o julgamento da mulher acusada de atirar contra o marido, na noite do dia 25 de agosto de 2014, no bairro Rivabem. Na ocasião Carlos Murilo Gallina, policial militar, foi socorrido e hospitalizado com três ferimentos por arma de fogo, entrando em óbito na manhã do dia seguinte (terça-feira, 26), no Hospital do Rocio.
O julgamento teve início por volta de 9 horas da manhã de terça-feira (06), sendo que a acusada, Josiane Borges de Almeida, de 30 anos, começou a ser ouvida por volta das 14h25min., durando aproximadamente uma hora. Josiane alegou legítima defesa, relatando que na ocasião o relacionamento vivia um momento conturbado e que naquela noite, Carlos novamente teria se alterado com ela. Empunhando uma arma, fez ameaças e a agrediu na frente do filho. Que ele ingeria bebida alcoólica e usava droga, ficando muito alterado e acabava ficando descontrolado. Que cometeu o crime num momento de desespero, que fez pelo seu filho que era pequeno na época.
Crime
Carlos Murilo Galina, de 27 anos, era policial da ROCAM (Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas). Um desentendimento com a esposa – com a qual tinha convivência há aproximadamente três anos -, resultou em uma confusão dentro de casa. Segundo informações repassadas por ela, no momento da discussão a pistola que estava com Carlos caiu no chão, quando então ela pegou a arma e atirou na barriga dele, por três vezes.
O soldado Carlos Murilo foi socorrido pelas equipes do Siate e do Samu, encaminhado imediatamente ao Hospital Nossa Senhora do Rocio, passando por intervenção cirúrgica assim que deu entrada no hospital, mas por volta de 9h30min de terça-feira (26 de agosto de 2014) não resistiu aos ferimentos causados no abdômen e acabou entrando em óbito.
Absolvição
Josiane que respondia em liberdade pelo crime, foi a julgamento depois de 5 anos do crime. A mulher que foi presa em flagrante no dia do ocorrido e confessou o crime, foi defendida pelo advogado Maurício Zampieri, que destacou em entrevista ao Portal Banda B, que acreditava na absolvição dela pelo histórico do policial na corporação e o comportamento pregresso, com o vício de bebidas e droga, inclusive os boletins de ocorrência contra ele. O advogado relatou ainda, que com o resultado do julgamento, acredita que devem conseguir a guarda do menino.
Já a família da vítima saiu revoltada do Tribunal do Juri, com o resultado final apertado, que ocorreu por volta das 20 horas. O advogado Edson Gonçalves, que representa a família do policial, também falou ao Portal Banda B, que ira apresentar recurso e tentar reverter a decisão. “Carlos foi a vítima e que o caso não se tratava de violência doméstica, que a defesa conseguiu passar aos jurados que ela era a vítima”.