Na tarde desta quarta-feira (03), às 13 horas, em audiência na Vara Criminal de Campo Largo, foi ouvida a testemunha J.C.O.R, arrolada em processo que julga um homicídio ocorrido no dia 28 de abril de 2012.
O promotor de Justiça Eduardo Labruna Daiha, ao constatar indícios de falso testemunho, requereu o encaminhamento da referida testemunha à Delegacia de Polícia para providências, o que foi deferido pelo Juiz de Direito Ernani Mendes Silva Filho, determinando que a autoridade policial lavrasse o termo e procedesse o seu interrogatório.
Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade como testemunha é crime e se, com base nas demais provas produzidas no processo ou investigação, o juiz entender que a testemunha está mentindo, este pode de imediato ser preso. Esse crime tem como pena a reclusão de dois a quatro anos e multa.
Homicídio
Segundo a notícia publicada na época pela Folha de Campo Largo, uma rixa que começou em um bar terminou em morte, no bairro Cercadinho. Josnei Lourenço (24) morreu numa troca de tiros entre grupos rivais. De acordo com os policiais, a história começou numa discussão entre dois indivíduos conhecidos como Toti e Pelé. Os dois brigaram e o último levou a pior, ficando ferido.
Alegando legítima defesa, o suspeito identificado como Wilian se apresentou na Delegacia de Campo Largo na época e disse que estava em sua residência quando Josnei apareceu e passou a gritar que iria matá-lo. Em seguida disparou alguns tiros contra o imóvel. Wilian então armou-se e saiu da casa atirando a esmo e correu em direção à BR-277, não sabendo se tinha acertado Josnei. Sobre a arma ele disse que jogou a mesma em um córrego da região. Depois de prestar depoimento, Wilian foi liberado.