Neste dia 2 de outubro completou seis anos da morte brutal de um dos taxistas mais conhecidos da época em Campo Largo. Lauro de Oliveira Cezário, que na ocasião de sua morte tinha 63 anos, foi encontrado carbonizado dentro de
Neste dia 2 de outubro completou seis anos da morte brutal de um dos taxistas mais conhecidos da época em Campo Largo. Lauro de Oliveira Cezário, que na ocasião de sua morte tinha 63 anos, foi encontrado carbonizado dentro de veículo Polo placas ARC-1838, em uma plantação de milho ao lado da rua Antônio Jtikoski, no bairro Botiatuva, na noite do dia 2 de outubro de 2012.
Ocorrido
Segundo o que foi apurado por policiais civis, o taxista aguardava passageiros no ponto ao lado do Terminal Urbano no centro de Campo Largo. Um homem de cor morena, aparentando ter 25 anos, pediu uma corrida. A partir daí Lauro não foi mais visto. “Segundo o que apuramos o homem que pediu a corrida estava assustado e um pouco eufórico. Ele mexia no aparelho celular e andava de um lado para outro. Para justificar por que estava ali, ele disse que aguardava a ligação de sua mãe que confirmaria se iria buscá-lo. Quando chegou a vez de Lauro ser o primeiro da fila, o homem embarcou no veículo e solicitou a corrida. Pouco tempo depois, um rapaz encontrou o veículo sendo consumido pelo fogo em uma plantação no Botiatuva. Um veículo Saveiro foi visto deixando o local e logo em seguida um barulho de explosão”, relato do investigador Marcos Antonio Gogola, na época.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas, mas o fogo destruiu rapidamente o veículo. No trabalho de rescaldo, os bombeiros localizaram o corpo, que estava com as mãos para trás como se estivessem amarradas. O que restou do cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba, onde através de exames da arcada dentária foi oficialmente identificado como sendo o taxista. Ainda a egundo os peritos, Lauro foi alvejado com um tiro na cabeça antes de ter o corpo carbonizado.
Investigações
Após investigações, comandadas pelo superintendente Marcos Gogola (in memoria), inclusive com a elaboração do retrato falado de um dos suspeitos, foram apontados como suspeitos do crime Sidnei Reginaldo Pereira, vulgo “Padeiro” (44), e Fernando Ramos da Silva, vulgo “Rato” (30). Nas residências dos suspeitos foram realizadas diligências de Busca e Apreensão, sendo que na casa de Sidnei foi localizado um revólver calibre 38, marca Rossi, o qual foi encaminhado ao Instituto de Criminalística do Paraná, para exame pericial e confronto balístico com o projétil retirado do crânio da vítima. Uma testemunha ocular foi ouvida, que deu as informações para o retrato falado, depois de ver as fotos, reconheceu o “Rato”, como o homem que dirigia o táxi no dia do crime.
Os suspeitos apresentados pela delegada Gisele Mara Durigan negaram na época a autoria do crime, mesmo com as fortes evidências apresentadas nas investigações, um deles disse ainda desconhecer o crime ocorrido na cidade, mesmo com toda a divulgação da Imprensa local e estadual. Ambos ficaram presos inicialmente no Cadeião à disposição da Justiça, com mandado de prisão temporária. Mas acabaram soltos na sequência e passaram a responder em liberdade.
Julgamento
No dia 31 deste mês de outubro, acontece o julgamento no Fórum de Campo Largo, onde a família e os companheiros taxistas aguardam ansiosamente e anseiam por justiça.