Homem acusado de matar uma jovem mulher em Araucária no ano de 2011, depois trazer o corpo para ser desovado em Campo Largo, foi a julgamento no Tribunal de Júri no último dia 9 de agosto (quinta-feira) e condenado a 12 anos de
Homem acusado de matar uma jovem mulher em Araucária no ano de 2011, depois trazer o corpo para ser desovado em Campo Largo, foi a julgamento no Tribunal de Júri no último dia 9 de agosto (quinta-feira) e condenado a 12 anos de reclusão.
Desova
Daniela Riba foi encontrada morta no início da manhã do dia 16 de maio de 2011, na Estrada da Ratada, próximo ao bairro Francisco Gorski. Ela foi encontrada jogada na entrada de uma chácara, estava de pijama e não tinha marcas de violência. O investigador Marcos Gogola (de saudosa memória) esteve no local e declarou na ocasião, que a jovem tinha sido morta provavelmente por asfixia ou estrangulamento e que tinha sido trazida para o local já sem vida, o que acabou sendo comprovado na sequência.
Prisão
Com a divulgação do achado de cadáver em Campo Largo, a investigação descobriu que a jovem era de Araucária e que seu companheiro teria um Ford Escort amarelo. Um Policial o avistou na região do Palmital, no município vizinho, fez a abordagem e com o nervosismo do motorista identificado como Ediney Corcino Magalhães, acabou suspeitando dele. Levado para a Delegacia de Araucária para esclarecimentos, ele acabou confessando o crime.
Crime
Ediney contou em seu depoimento, que conheceu a jovem em uma Boate e a partir daí começou um relacionamento bastante conturbado com a mesma, que durou aproximadamente um ano e meio. Relatou ainda que ambos eram usuários de cocaína, que brigavam muito, principalmente depois que ela descobriu que ele era casado, passou a ameaçar a sua esposa, o que acabou causando a sua separação.
Na noite do dia 15 de maio de 2011, eles estavam em sua casa no Jardim Manoel Bandeira, onde fizeram uso de cocaína e ingeriram bastante bebida alcoólica. Em determinado momento aconteceu uma discussão, Daniela partiu pra cima dele com uma faca, ele a agarrou e deu uma gravata no seu pescoço.
Como ela acabou apagando, achando que a mesma tinha apenas desmaiado a colocou na cama. Logo depois, percebendo que Daniela estava morta, imediatamente colocou ela no carro e saiu procurando um lugar para deixar o corpo.
Julgamento
Ediney foi sentenciado a 12 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado. Mas na sequência foi concedido a ele (réu), o direito de recorrer em liberdade, pois ele já estava respondendo o processo em liberdade. Não sendo constatado que sua liberdade pudesse colocar em risco a ordem pública.